segunda-feira, 30 de abril de 2012

Oi gente!!
O bom de se conhecer outras pessoas é realmente a troca de experiências...
Novos olhares de ver uma mesma VIDA! Neste fim de semana, estive envolvido em dois grupos diferentes de pessoas... o resultado foi ótimo!!
Isso gera conhecimento, aprendizado e momentos gratificantes. Com certeza muda algo em nós... no meu caso para MELHOR!

Esse vídeo mostra um pouco de uma das coisas que vivenciei... retratar SEXO ao som dessa dupla (Elza Soares e Chico Buarque), foi algo bem gostoso. Assim como deve ser o sexo: um ato de entrega, diversão, consciência e prazer!


Por isso... FAÇAMOS! rss



sexta-feira, 27 de abril de 2012

Esse vídeo é muito interessante por alguns aspectos... Como por exemplo, que apesar das coisas não serem da forma que gostaríamos que fossem, nada como o TEMPO para curar as dores do coração.
Outra coisa, é que por mais que você tenha amigos que vão dar aquela força, quem tem que te pegar no colo... é você mesmo.
E vale também curtir uma tristeza, por que não?
Tudo isso faz parte da viagem...
Que graça terá a vida se não fossem esse "percalços"

E por fim... O AMOR SEMPRE VALE A PENA.



quarta-feira, 25 de abril de 2012

Formigas...

Quando era apenas um garotinho... algumas vezes quando ia tomar o café da manhã, percebia que haviam caído formigas no meu leite... isso deveria ser porque, elas de alguma forma entravam onde estava o açúcar. Minha mãe, não tinha paciência de "catar" as intrusas. Mas eu as via e as denunciava...
Para que eu tomasse logo, ela me dizia que aquilo não era nada e que formigas eram boas para a visão. Pura invenção!
Anos mais tarde, morávamos em uma casa que tinha uma extensa varanda e havia um jardim, onde eu brincava. Ali, moravam os meus "brinquedinhos": formigas! Eu as "ajudava" em sua locomoção. Ficava comovido com aquelas criaturas, transportando seu alimento... Por algumas vezes e por puro tédio eu destruía os formigueiros só para ver a movimentação delas. Era algo tamanho, que eu logo me precavia e saia dali, pois, já tinha sido diversas vezes picado. Outras vezes eu brincava de deus! Tirava alguma delas do caminho que estavam fazendo e a levava para um outro lugar... Ficava imaginado o que elas sentiam, o que fariam... nunca fiquei prestei atenção se as "perdidas" conseguiam  encontrar o caminho de volta.
Chegando na fase escolar... Aula de Biologia! Uma professora não muito simpática explica o seguinte: "O ser humano, nasce, cresce, reproduz, envelhece e... morre! Pronto, é isso."
Nesse momento comparei a humanidade às formigas... meu mundo caiu! Fiquei muito triste, por achar que a vida se resumia "somente" à essas fases. Creio que tive até depressão...
Fui conversar com Ele: "Então, é só isso?!" ; "Não pode ser!!" "É muito pouco... snif..."
Ele demorou, mas me deu as respostas que eu precisava... Tudo mudou. Ascenderam-se luzes!
Mas por alguns motivos, me afastei delas... e o tempo passou.
Depois acabei percebendo que as luzes não estavam longe, estavam em mim. Talvez mais... fracas.
E quando elas estão fracas, é complicado, pois, você fica apto a utilizar qualquer outra energia disponível... e isso não é nada bom.
Normalmente, o que não compreendemos de uma maneira racional... desprezamos ou caçoamos. Até que "coincidências", passam a ser algo comum... os sonhos, quase reais... Como se fossem AVISOS!
Ter medo do que não conhecemos é normal.
Mas tudo acaba ficando orquestrado, fazendo que você VEJA que, é sim, uma FORMIGA... E tem uma missão que está ligada à benevolência... da HUMANIDADE.










domingo, 22 de abril de 2012

Atos

Não trouxe o verbo...

Trouxe a ação!

Tanto me interrogava...

Agora fica a exclamação!

Ficaram tantas reticências...

Tantas aspas.

Tentei aparar as "farpas"... em vão.

Emudeci... Ouvi o nada.

Sentei com os ausentes...

Uma reunião pra vigiar meus gestos.

Rastejei pelo assoalho pra naum cair.

Escorreguei pelas escadas

Tentando não abrir os olhos

E ver que os mesmos quadros estavam pendurados.

As mesmas pinturas amareladas e apáticas!

Não mudaram nada...

Pus fogo na casa pra ver se algo acontecia!

Queimei minhas mãos.

Ninguém pulou ou se feriu...

se teve um corpo... foi o dos bombeiros!

Apagaram tudo e a fumaça baixou...

Ficou o de sempre.

Até o peixe nem ligava mais...

A única vítima... sou eu

que não trouxe o verbo, só a ação...












quinta-feira, 19 de abril de 2012

Arquivo morto - O que não muda.

Dando um alô para o Alê na história. rs
- E eu nem sei mais de quando foi esse. Mas o que não muda, não muda nunca...



Arquivo morto - O que não muda. 


     Sabe, esses dias que estive pensando nisso – em nós e no que muda -, houve uma coisa que era sempre o mesmo... 
     Eu paro sentado num banco em frente à porta de casa e olho para além do céu com o olhar distante no horizonte, pensando em você. 
     Só isso é igual, todo o resto muda. O clima muda, o céu muda de cor, as músicas sempre dizem algo novo. E tudo isso influencia meus pensamentos, e muda o que e a forma como quero dizer as coisas - e são tantas coisas.
     Não, o que é sempre o mesmo não é a forma como eu olho para o céu com o olhar distante, isso também muda. Às vezes, olho tão profundamente e enxergo tão longe que me perco no futuro. O que não muda é que sempre penso em você.
     Eu estava, quase agora, deitado na cama sem conseguir dormir, pensando em como será te encontrar, no que dizer primeiro ou o que fazer... E percebi que esqueci algo importante:
     - Sinto que já te conheço e te conheço de muito tempo (já que te vi tantas vezes e te tenho tão nítida na memória), mas não deve ser o mesmo para você e eu entendo. 
     Para você deverá ser uma surpresa maior do que será para mim, e pode parecer até loucura (já que você só me viu uma vez e bem rápido como disse). Acho que você só pôde ter uma leve impressão, não é? Então é normal ter medo, ou sentir-se insegura, ou até mesmo esquecer com o tempo... E tudo isso parecer ilusão, mas... Deixe eu falar algumas coisa sobre o medo, sobre o tempo e essa magoa que nos torna inseguros e incertos para qualquer coisa e até sem vontade como se nada valesse o risco. Lembro de mim assim...
     Eu lembro de alguns dias em que eu olhava para o céu, pela janela, com vontade de chorar, mas sem conseguir, magoado com tanta coisa. Magoado, magoado e frio, sem querer nada, esperando ganhar algo ao acaso ou a vida mudar de repente, não sei. E sem me dar a chance de acreditar e fazer algo por mim. E agora, isso são lembranças, isso foi até você entrar.
     E eu que vagava perdido dentro de mim, sem achar algo que valesse a pena, te encontrei ali – você se fez achar -, e então vi que algo que vale muito existe dentro de mim e isso quer ser seu, é só você estender a mão para pegar, deixe o resto comigo. 
     
     Não se preocupe com mentiras, não preciso delas. Nunca prometi te amar e nunca vou prometer, mas o que sinto é algo que não sei explicar e me faz ter coragem, me faz querer arriscar – Eu quero muito viver isso.
     Sei que juras são feitas em vão – já as escutei também – e que promessas se perdem com o tempo – já me prometeram o mundo amor -, mas não farei nada disso. Quero apenas viver o que sinto e quero que sinta que o que eu sinto é de verdade, é real. 
     Às vezes tenho vontade de dizer que te amo - algo que eu nunca disse a ninguém e que parece está a muito guardado para você -, mas sei que essa vontade explode e tenho tanta vontade de dizer porque eu amo os nossos momentos, amo de verdade todas as nossas conversas, tudo o que passamos e tudo o que senti e sinto. E isso não é conversa, e isso, que me faz sentir, é como a coragem que eu nunca tive e você me faz ter. Por isso, quando estiver pensando á noite, tenta sempre lembrar, amor... Não são só os seus sentimentos que estão em jogo, os meus também estão. E todos os medos e descrenças que pode ter, eu posso ter também. Não deixe que se perca a confiança que tinha em mim, o desejo de se jogar e tentar, porque isso é vida. Isso que temos é de nós dois e devemos lutar juntos por isso enquanto quisermos que isso seja real. 
     Não somos videntes. Sei que não és e saiba que também não sou – não sei o que se passa na sua cabeça -, por isso tento sempre te mostrar o quanto quero (até com medo que seja mais do que quer de mim) e não deixo que o medo me domine. Porque medo e falta de vontade têm a mesma imagem para quem olha de fora e eu tenho pavor que pense que não quero e que escreva palavras ao vento só porque sei como arrumá-las.
     Assim como acredito sempre em você, deves fazer o mesmo. Porque se temer e não puder demonstrar querer, como saberei? 
     Na falta de algo, ou na sua ausência, acredito sempre que queira porque é o que quero, é o que me dá coragem. Para que se você temer, o meu querer te dê coragem também. 

     Pegue em minha mão e não resista se não quiser, sabes que não precisa. Quero somente que se sinta feliz, amada, que saiba o quanto me importo, o quanto é importante para mim tudo isso. 
     Você está na minha cabeça todo o tempo, está comigo a cada passo. Agora sou eu, esse movimento simples que tende em sua direção, tão desprotegido de você, tão sem obstáculos para você transpassar.          
     Não se sinta sozinha, amor, nesse exato momento eu estou pensando em você, em como fazer você sentir que isso é real e em como prolongar isso para talvez à eternidade.
     Quando seus olhos não puderem ver luz por estar descrente e seu corpo se enrijecer por causa do cansaço, apenas escute seu coração e ouça a minha voz, te chamando, caminhando para você - Olhe para mim. 
     Quero te dar meu sorriso, meu carinho, meu amor. Quero estar com você o tempo todo, listado na sua cabeça. E quero que tenha certeza de que estou contigo. 
     Então, quando cair o entardecer e estiver sentada em um banco qualquer pensando esperar por quem não vai chegar, rejeite esse pensamento, meu amor, porque isso não é verdade, porque é o que faço todas ás tardes quando a noite vem, sentado em frente à porta de casa. E essa é a verdade, é o que nunca muda: 
- Eu caminho para você e penso em você todos os dias...


Att
Alexandre Vieira;




"Eu só quero que entenda que isso é bonito, que nada precisa acabar mal como pensas. Que nada precisa ao menos acabar.
Só quero que saiba que quando penso em você, tenho vontade de chorar, sorrir, sinto-me triste, alegre... E isso tem uma beleza imensurável."

Outra parte da historia; Cap. 3. Parte II. Paragrafo 1º.

Textos relacionados:
Filme.


Outros textos relacionados:

terça-feira, 17 de abril de 2012

Tudo tem seu começo, meio e...

Mergulho para buscar fôlego, para desacorrentar-me do passado.
Ele, que vem me assombrar e me tirar a sanidade.
Rezo e não adormeço, enlouqueço...
Converso com estranhos para não dialogar comigo, nem com a solidão.
Falta chão, sobra vazio... a noite se tornou ingênua.
O dia vem me brindar, com tédio... um pouco mais!
Lá  em cima, alguém brinca com as almas aqui embaixo...
E a traquiinice, rende um prêmio! Mas será possível?
Será o Benedito, será o coisa ruim?
Não, é quem me enfeitiçava, que voltou.
O que deveria ser uma festa, vira só um velório...
As flores já apodrecem e faze-las exalar o perfume de outrora,
É como pedir para que não chovevesse, nunca mais!
Os ciclos tem que ser cumpridos.



sábado, 14 de abril de 2012

Filme

Já feita as devidas apresentações... Convido-lhes para ver um filme! Vai ser rápido, prometo.

A internet escreve a trama, tentem imaginar tudo isso:

"Dois jovens irão se conhecer... e irão se apaixonar! Ele vai morar em uma cidade quente, ela em uma cidade fria...
A questão geográfica será o 'conflito' da história... porque eles vão se amar! Isso não terá nada haver com audiência, mas com a essência de ambos. O rapaz, se mostrará honestamente (o que será uma armadilha) e ela conseguirá enxergar-lo de verdade, com o coração! Ele ficará encantado, não só com a beleza exterior da jovem... Pronto. Estarão produzidos os efeitos especiais: paixão, admiração, romance e com o tempo... o AMOR.
Eles precisarão transpor o virtual... aí sim, dará muita audiência, o primeiro encontro, o primeiro beijo... Inclusive o nervosismo e a reapresentação.
Quando ambos perceberem que o outro respira, tem pelos e é mais que aquilo que imaginavam... eles continuaram apaixonados... ainda mais!
Mas, como tudo não podem ser só flores, a jovem ficará incomodada com a relação à distância, não suportará isso. Ela precisa dele, ambos precisarão um do outro, mas ele conseguirá ser mais paciente, vamos dizer assim...
Por questões particulares de cada um, naquele momento não será possível superarem esse obstáculo geográfico.
Ele por amá-la tanto, fará planos para um futuro, onde tudo isso se resolvido... Ela, só vai pensar em viver o presente, assim decidirá por terminar o relacionamento.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Exílio

Para mim é uma honra.
Mas... Uma honra mesmo.
Quem convivi com esse anônimo cidadão honorário sabe, têm o mais importante.
Direi, agora, poucas palavras, para compensar o segundo post. Postarei bem menos que o Alê, textos um pouco mais longos... Mas não tanto.. 


Alê. Não é apenas uma imagem.
Não apenas um sentimento que as palavras não podem conter.
[é ainda mais o que me liga a você]













Exílio


“Nesse baile à fantasia, a minha mascara eu quebrei. Muitos não queriam usar, eu sei. Suas lágrimas estão atrás dela, seus sorrisos pintados sobre ela.”
lógos Alethéia




Meus guias foram tomados pela morte;
Levados pelo tempo. Restaram poucos exemplos de ‘rebeldes’ com causas dignas. Ou, ao menos, com uma causa - Aqueles que não se rendem ao poder e as chantagens de um império passivo e submisso à mentira.

Mentes inelegíveis aos olhos da ignorância, rebaixadas aos olhos da prepotência; Acharam o saber e a razão que nesse mundo parece estranho.
Nunca invisíveis, tomados pela melancolia da agonia de saber e saber que ninguém vê a mais absoluta verdade. 

Muitas mentes brilhantes vão cedo, atraídas a ficar longe da solidão, afogando-se um pouco na abstração e na fumaça. 



Meus guias foram tomados pela morte;
Acometidos por uma fauna de pássaros negros
Que nos trazem as verdades enganadoras.
Todos adoeceram e eu sou uma praga. 
Querem me eliminar, eu não evoluí, ainda não profundamente aprendi a mentir.


O único lugar seguro é onde não se quer estar 
- Fortaleza invadida pela solidão -
Mas, lá fora, impera uma ilusão sensacionalmente real, hipócrita.
Não apenas me faz mal, me faz mau viver sobre as mentiras desse Império.

Meus guias foram tomados pela morte, mas hão de estar vivos [em mim.
Minha espécie nunca se rende, [nunca morre.
Sofremos por que escolhemos, não por que queremos... Horrorizados como eu.

Alexandre Vieira.
(lógos Alethéia)



 Esse texto foi escrito quando eu tinha 18 anos. Os próximos posts serão de gente normal. Prometo... rs.



Apresentando...

Senhoras e senhores... NOVIDADE!!!
O blog será escrito a partir de hoje por quatro mãos!! ((Aplausos!!)) rss
Uma conexão Rio- São Paulo! Vejam que bacana... Lembram-se do meu "amigo romântico" Pois, então...
Como apresentá-lo?

Bem, vou contar como nos conhecemos... Foi nesses jogos pela internet. Um jogo de estratégia, bem bacana... Só que foi a maneira que ele "chegou" que me chamou atenção... ele propôs quase um pacto, que envolvia confiança e uma certa insegurança também... porque era arriscado você acreditar em quem você mal conhecia, como na vida real. Porém, eu tinha uma fiel escudeira que ia comigo onde quer que eu fosse, logo se eu fosse enganado, seriam duas pessoas, entendem? Mas... resolvi aceitar.
Para resumir, deu tudo certo! Não me arrependi. Aprendi muita coisa e minha escudeira, mais ainda. O interessante é que tudo se baseou na CONFIANÇA. Pode parecer um simples jogo, mas aprende-se muitas coisas.
O fato é que não ficou só nisso... criou-se uma amizade e isso é muito bom, diante dessa modernidade líquida...

Se fosse para escolher  uma palavra que o representasse ela seria... VERDADEIRO!
Não vou ficar aqui bajulando, porque não é necessário. Só o fato de convidá-lo para essa parceria já diz muita coisa.
Por mais que os estilos sejam diferentes, acredito que o que nos move é único: O gosto pela escrita.
Que assim como no jogo, possamos conseguir fazer desse espaço um colírio para os olhos e inspiração para a alma.

Agora é com ele...

Inté.


quarta-feira, 11 de abril de 2012

ISQUEIRO - Para incendiar a cidade... rs

Oi gente! Estamos indo, né? Isso é o que um amigo me diz ás vezes... Indo para onde? - pergunto. Ele nunca sabe me responder, só ri.

Só para comentar os textos que se passaram... eles não tem uma conexão... ou tem? Foram escritos em momentos distintos. Um estava engavetado e o outro foi escrito por esses dias. Talvez a necessidade de não me dar folga me deixe sujeito a essas pegadinhas, enfim.

Ando descobrindo que não é tão fácil mudar algumas coisas... é complicado querer mover as pessoas... quase desanimo. Mas, ainda que tudo me diga não... eu estou mudando, isso já é alguma coisa.

Preciso procurar os "isqueiros", os "incendiários" rs... sabem aquelas pessoas engajadas? É isso que preciso. Outro dia comentando essas injustiças que tanto vemos ouvi: "Mas as coisas são assim mesmo" ; "O Brasil, não está pronto..."; "Nossa educação é ruim." Nossos professores não tem preparo."
Fiquei pensando: "QUE MERDAAA!!" (desculpem) Mas se é tudo tão ruim... o que há de se fazer ? NADA? Continuo tratando dos meus problemas e cada um dos seus? Acredito que seja conformismo! É muito mais fácil, criticar... enfim! Mudemos de assunto... texto:


Frio
"Noite de inverno, o vento frio parecia bater no nosso rosto pedindo para que fossemos para nossas casas. A garoa fina ia encobrindo tudo que estava em nossa frente. Mas havia entre nós assuntos mais importantes que o clima ou a temperatura.
Sentamos num banco de uma praça, onde ali decidiríamos os limites de cada um. Negociaríamos o significado de o que representava ou aparentava nossa relação.
A sinceridade parecia estar nos olhos, mas também foi muito presente nas palavras... As mãos procuraram se aquecer ou estavam se despedindo? Só depois percebi.
Não houveram juras de amor eterno, mas houve um: "Vamos tentar." E tentamos... Os beijos selaram o pacto.
Algumas semanas e já não havia mais quem endossasse o que foi dito na praça. Aquelas palavras, aquele acordo, se foi como aquela noite.
Foi triste admitir que o fim, já tinha acontecido. Só adiamos as coisas, porque no fundo nós sabíamos o quanto valia a pena...
Hoje, passado 3 anos ainda vou à praça e fico observando o banco, tentando ver as pessoas que numa noite de muito frio, disseram que aquele amor poderia vencer os obstáculos... Naquele momento venceu, mas não sobreviveu."

terça-feira, 10 de abril de 2012

Os outros

Uma ligação e dois amigos combinam de se encontrar. É noite de sábado. João, escuta rádio no seu celular, enquanto o metrô vai cortando a vibrante São Paulo.
Enquanto isso, num outro lado da cidade, Gabriel está terminando de se arrumar. Ainda indeciso quanto às camisetas ou camisas que vai usar.
Em uma hora, lá estão os dois juntos, como antes, há 3 anos atrás. Um abraço, um: "E ae, como você tá?" - e os dois decidem ir à um bar, colocar o papo em dia.
Algumas cervejas depois de muito blá blá, é hora de fechar a conta. Ali não era só uma parada. Perambulam por algumas ruas onde há vários bares e um grande movimento de pessoas, encontram um camarada: o Beto. Agora formam um trio.
Combinam um destino e chegando ao local, mais bebidas para "esquentar"... Logo estão na pista, dançando e vibrando com o som. É uma grande festa. Uma espécie de clube onde, quase tudo é permitido.
Há muita azaração: cantadas, olhares, mãos-bobas (ops) e já é possível ver que alguém se deu bem... o Beto.
A dupla continua se divertindo, conhecem pessoas, reencontram conhecidos e... Mais bebida, mais pista! A noite não para!
Gabriel tenta esquecer das horas, mas checa o relógio que marca 04:45! "O que é bom dura pouco." - pensa.
Vai resgatar os amigos, mas Beto quer ficar. Com um: "Tudo bem..." e um abraço se despendem. Lá se vai a dupla que começou a noite.
Na rua, ainda estão eufóricos, brincando, sorrindo, comentando os fatos há pouco vivenciados... como amigos ou irmãos, permitem-se andar meio abraçados, talvez até para João se equilibrar melhor, pelo efeito do álcool... e ao dobrarem uma esquina, a tranquilidade é quebrada, como se fosse um relâmpago que surge com a chuva. Surgem um grupo de rapazes. Apesar de não serem militares, estão todos na cor da força nacional.
Nesse momento os dois jovens trocam um olhar, que se traduz em desconhecimento, mas rapidamente muda... para medo!
Agora é tudo muito rápido, o grupo difere xingamentos aos dois, só que junto com as palavras vem as ações... João vê o brilho de algo cortar o ar... é um soco inglês! O rapaz desmaia.
Gabriel, tenta se defender dos chutes que lhe cobrem todo o corpo, ainda assim consegue olhar o amigo desacordado que ainda apanha. Enquanto é surrado, caído no chão, ele por um lapso de raciocínio, tenta imaginar que aquilo tudo irá durar pouco... e dura.

João, já acordado chora compulsivamente num hospital... as dores das fraturas que tem no corpo não são nada comparadas a dor de saber que naquela noite, mais do que ser agredido sem motivo algum aparente... perdeu o amigo. Perdeu-o para a ignorância, a covardia, o desrespeito à vida, o direito de ser... humano.


segunda-feira, 9 de abril de 2012

As viúvas

Outro dia estava no metrô e observei duas garotinhas  que caminhavam meio abraçadas. Aparentavam ter aproximadamente entre 10 e 11 anos... (sempre me esqueço de perguntar, rs) Poderia haver algum parentesco entre elas: primas, irmãs... não sei. Eu as vi à uma certa distância que não deu para comparar os traços. O fato é que elas caminhavam em harmonia, conversando, com sorrisos e aquele gesto de carinho. As pessoas que passavam por ali, pouco apreciavam a cena. Era algo comum, mas ao mesmo tempo peculiar...
Lembrei de umas pesquisa que li um dia desses, a qual comparava porque as viúvas vivem mais que os viúvos... (sei que isso pode não vai mudar sua vida, rs) Um dos motivos que o estudo apontava, seria a questão do TOQUE.
Vamos clarear as coisas. O estudo diz que o fato de as mulheres se tocarem mais ao longo da vida seria como se criassem estímulos para o corpo, e comparando ambos os sexos, os homens se tocam menos.
Comentei isso com um amigo que é pedagogo, ele acendeu outra lanterna. Me relatou que certa vez observava crianças na faixa de 3 à 5 anos de idade, e percebeu que os garotos nessa fase se tocam mais ( que as garotas (surpresa!). Porém, ao longo do desenvolvimento o que acontece? Eles são "alertados" pela sociedade que isso não é visto com bons olhos.
Tenho exemplos na minha própria família , como o fato de um dia ouvir uma conversa entre um dos meus irmãos e o pai deles (somos filhos de pais diferentes), na qual o pai questionava se haveria problema de dois homens se abraçarem: pai e filho. Então, meu irmão disse que sim... "Homem abraçando homem?!" Nesse caso posso dizer que é mais machismo do meu irmão, a ter um pré conceito. Há de se ter abraços, em nossa família, rss. Talvez o que ele quis dizer, seja reflexo do que é dito e como é visto por certas pessoas... uma pena.
Sou muito a favor da prática da distribuição de abraços e beijos independente de quem quer que seja, se você gosta da pessoa, por que não? Porém, temos que respeitar o "limite" de cada um e algumas coisas tem haver com afinidade.
Enfim, vamos deixar de ser caretas e nos preocupar com o que as pessoas vão achar... o importante é o que nós sentimos! E se esses toques, podem fazer com que vivamos mais... Por que não?


domingo, 8 de abril de 2012

Samara - parte 2

O que teria acontecido com Samara? Conseguem imaginar??

As dores de cabeça que Samara sentia com frequência, nada mais eram do que avisos de que algo estava errado... foi descoberto um tumor. Ela passou por uma cirurgia no cérebro, e como todos sabem é uma parte delicada do corpo humano... houve sequelas: ela perdeu boa parte de sua memória!
Imaginem como deve ter sido... não se lembrava mais de ninguém. Uma pessoa casada, que trabalhava etc. Teve que reaprender a comer, por exemplo... voltou a ser criança, sendo reapresentada para a vida, para o mundo.
Imagino a paciência e o amor que seu marido colocou nisso tudo... deve ser bem complicado. Para a família, não é que não seja, porém... é família.
Comentei, se poderia ir encontrá-la, mas ela mal reconhecia a irmã, mas quem sabe poderia se lembrar de mim?... acabamos adiando por conta de ser algo ainda recente, vamos dizer assim...
Na minhas lembranças, sempre vou te-la com aquele olhar questionador/desconfiado sobre as pessoas, mas quando abria aquele sorriso largo, ali eu sabia que estava uma pessoa que por mais que parecesse "mal-humorada", era doce... Doce como os que comprávamos em uma loja em frente ao local em que trabalhamos... quantas vezes esperamos um ao outro para podermos ir embora juntos, quantas conversas, quantas risadas... quanta coisa que um dia também vai também se perder no tempo. Foram nossas histórias que um dia se cruzaram para que nós também tenhamos composto uma nova história.
Rezo para que ela recorde o necessário, esqueça os percalços, mas não como um todo, a vida não pode ser só de alegrias, são fatos como esse que trazem um grande aprendizado.


sábado, 7 de abril de 2012

Samara - parte 1

O vento que vem de fora me faz lembrar de tanta gente. Pessoas que nunca mais vi e que de uma certa forma foram importantes, outras nem tanto. A memória é algo raro... outro dia estava no metrô e vi um sujeito. Sei que o conheço de algum lugar, mas de onde?
Tente vasculhar os arquivos das minhas lembranças, mas foi em vão... nem poderia ficar encarando muito a pessoa... enfim, não lembrei.
Isso me faz lembrar de uma garota com quem trabalhei, Samara. No começo havia entre nós uma certa antipatia, falávamos só o necessário, mas com o tempo... Como resistir à essa pessoa que vos escreve? - rss.
Brincadeira à parte, ficamos bem próximos. Durante o tempo em que trabalhamos juntos, algumas vezes ela reclamava de dores de cabeça. Acaba sempre se medicando. O tempo passou, sai da tal empresa e anos depois, já em outro trabalho, conheci Luciano. Pelo fato de morarmos na mesma região, passamos a ir embora juntos e criamos uma proximidade... Até que um dia voltando para casa, uma moça esperava por ele: era sua ex-namorada, Lígia. Logo a reconheci... ela era irmã de Samara. Tinha a visto algumas vezes. Ela também me reconheceu e passamos a conversar.
Acabou me revelando que a irmã, não era mais a mesma que eu havia conhecido... não era mais a mesma pessoa. Algo aconteceu. Mudou o comportamento e estava reaprendendo a viver! Houveram  progressos durante todo esse "novo processo"... O que teria acontecido com Samara?

Conto no próximo post... rs

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Boa tarde Brasil!! Começando mais um post... Como está sendo o feriado?

Já disse à vocês que amo escrever? Pois é... E que fica mais gostoso com o RECONHECIMENTO. Agradeço a quem sempre dá uma olhada aqui.
Em breve... novidade!! Fechando mais uma parceria... sabem meu "amigo apaixonado"? Pensei em contar umas coisas, porém, por que ele mesmo não pode contar? Melhor né?
Só precisamos acertar umas coisas e logo vocês conheceram um outro jeito de olhar a vida... garanto, o cara é bom.
Vejam:

 "Um dia já posso ter sido vazio, oco... Mas depois dela não."
"Os melhores beijos da minha vida foram com ela..."
"O fato de eu gostar dela, independe dela."
"As outras garotas... são outras garotas apenas."


Bacana, não? Ele é assim... verdadeiro. Eu sempre me pergunto se já vivi um amor assim... Não sei dizer. Não sei se a intensidade ou a percepção. Porque, pode ser tão forte e não se perceber... ou perceber só no fim... ui.

A história é mais ou menos a seguinte, ele conheceu uma guria nesses jogos on line... A garota era subordinada a ele (entendi, rolou um assédio, rs), então, havia troca de mensagens... e se fez o encanto... Apaixonaram-se!
Ela é muito bonita, ele nem tanto... rss! Brincadeira o cara é... boa-pinta! rs. Mas o fato é que havia um empecilho entre eles... Duas cidades, dois estados... duas vidas!


Criada a expectativa... AGUARDEM...


Mudando de assunto... Eu estou estranho, bem estranho... Os planetas devem estar doidos! rs
Isso deve ter haver com amplitude... espaço! Estou criando outros níveis de relacionamento.
Como explicar? Sociedades? rss
Pow, descobri que adoro política, rs. No sentido geral. Não nesse que todos conhecem e odeiam. Viver em conjunto tem haver com política, por exemplo. Depois falo disso.
Estou experimentando coisas, me experimentando! Meu senso crítico, está mais apurado... isso é um perigo!! Numa sociedade que acha graça de tudo que bomba na internet... A velocidade das coisas ficou algo espantoso! Pensando nisso... dias atrás resolvi ficar fora do Face. Para ver se "sobrevivia", rs.
É, sair um pouco do foco... Por exemplo, hoje não assisto mais tv, como antes. A verdade é que a internet engoliu a televisão de uma certa forma.

Por agora é só. Estou indo à uma reunião... PARCERIAS.

Tenham um ótimo dia!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Epísodios

Estávamos na região central, num bar, quando aconteceram algumas situações:

Cena1
Minhas amigas estão fumando, fora do bar e observo um vendedor de rua se aproximar. Elas contam depois que o vendedor, perguntou-lhes, se elas gostariam de comprar as pulseiras que ele estava vendendo. Elas não se interessam. Ele, então, pediu R$1,50, para completar o que faltava para a compra de uma garrafa de vinho. Elas nos disseram, que por não terem o dinheiro trocado, negaram o pedido.

Cena 2
Uma criança pediu à um dos meus amigos que comprasse suas balas, meu amigo se recusou, assim como eu também o fiz, porém ela insistiu para que ele comprasse... ele, por estar conversando com outra pessoa, lhe deu uma resposta meio "atravessada". Não gostei e chamei sua atenção, de uma maneira discreta: "Talvez você devesse ter falado com ela de outro jeito." Ele explicou que ela estava sendo insistente. Ok.

Cena 3
No mesmo bar
Enquanto bebíamos, comíamos e conversávamos chegou outra pessoa, pedindo dinheiro. Não seria o último ou o primeiro. Negamos mais uma vez. Ele viu um único pedaço de frango que restaria de uma porção e pediu. Não tive dúvida e ofereci. Este, fez um breve discurso agradecendo e me chamou de "Meu Príncipe".


Diante das 3 cenas, posso observar que a questão principal não seria o doar ou não doar. Até porque, não dá para sair "ajudando" todas as pessoas pessoas que vemos pela frente.
Mas, como lidamos com a situação é a questão.
Esses bares que ficam com mesas nas calçadas, nos colocam nesse tipo de situação. Foram vários pessoas pedindo e confesso, fiquei irritado, assim como meus amigos. É algo inconveniente. Porém, em nenhum momento eu julguei aquelas pessoas. Se fazem por que se aproveitam do momento, se realmente precisam... isso só podemos supor.
A única coisa que tentei fazer é tratá-los como gente. Sem aquela indiferença, sem ser grosso, sem ser mais um a só negar (e eu neguei) e não enxergá-los, como se lidássemos com "coisas", não agradáveis. E sei que é difícil... Sim, é.
Você está num momento de descontração, na companhia de amigos, "socializando", vamos dizer assim. E é interrompido, uma, duas, três...para lidar com uma realidade que não faz parte da sua.
Não está nas suas mãos ou nas dos seu amigos a solução para tudo aquilo. Se você der uma esmola, mudará o que? Irá para casa com o sentimento de dever cumprido?
Creio, que se sentirá melhor se, mesmo negando um pedido, não negue um olhar, uma palavra ou um gesto de atenção.
Claro, que há de se convir que não podemos ficar de papo com qualquer desconhecido ou sair doando tudo que temos. Há de prevalecer, questões que se referem à locais, horários, pessoas, companhias, enfim... cada situação é única. Porque, não podemos deixar de ficar alertas para situações de risco, atitudes de má fé etc.

Por último, tento me colocar como cada uma dessas pessoas e imagino quantos "Nãos" ouviram durante toda noite. Mas sei que diante de tantas negativas, talvez tenha "doído menos", para o vendedor que ficou conversando com minhas amigas e ganhou um sorriso, deve ter doído menos para o rapaz que pediu o pedaço de frango e fez aquele agradecimento...

Mas e a garotinha? Aquilo doeu... em mim. Talvez, assim como muitos de nós ela já tenha se acostumado como esses comportamentos, mas, rezo para que ela esqueça toda essa INDIFERENÇA.