sábado, 7 de setembro de 2013

Forasteiro

Quando estou diante de mim, me sinto um forasteiro. Sinto que não pertenço a esse lugar. De alguma maneira sou um visitante. Já queria sair por aí, sem rumo em busca de novas histórias. Mas e por que não? Por não ser assim tão simples ou... nós que pensamos que não seja.
Outro dia ouvi uma história de um cara que sai por aí pelo mundo e lhe dão abrigo, comida, carona etc... Fantástico!
Ele deve ter muito a dizer, não está preso a nada... ou quase. Porque ele tem uma residência fixa e de vez em quando enche a casa de desconhecidos. Que legal né?
O fato de ele ter um endereço, talvez seja porque é preciso voltar, ter uma referência... o ponto de partida.
Quando eu era adolescente, ás vezes saia por aí... sem eira nem beira, como dizem... andava sem direção. Alguém vai dizer que estava perdido, talvez sim, mas também havia uma vontade de conhecer o novo... era tanta curiosidade!
Quando vejo pessoas dormindo na rua, fico me perguntando o por que da situação. Se formos ver tem uma explicação, que nos satisfaça. Mas eu gostaria de poder pegar na mão da pessoa e dizer: "Vamos sair dessa!" Claro que não é tão fácil, mas a vontade existe, é latente.
Muitas vezes fico olhando pessoas desconhecidas e tento ler mentalmente sua vidas, do que gostam, para onde vão, como se sentem... me debruço com todo interesse sobre o ser humano. Tenho tido muitas  oportunidades de ouvi-los... e isso me enriquece ao extremo! Fico saboreando, choro junto... aplaudo o que cada um tem de melhor e pior!
Também já aprendi a me mostrar... como sou de verdade! Consigo quando quero mostrar minhas veias emocionais, meu riso e minha sensibilidade em lidar com a vida. Há de termos muita sensibilidade para tocá-la e ao nosso próximo.
Tudo isso é como um grande quadro pendurado na parede, onde só uma cena está registrada e para alguém entender, você tem que explicar de onde veio aquela tinta e o momento que a obra foi pintada etc.
Todos somos forasteiros nessa jornada, não é mesmo? Só que alguns se apegam muito à viagem...

Eu quero novidade, se possível... todos os dias!




quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Coisas

Voltamos...

Madrugada e essa vontade louca de escrever! Na verdade, não queria dormir, mas é preciso... preciso! Logo, estarei de pé... nem quero pensar como será.

Sabe quando você sabe de certas coisas mas... parece que não adianta muito. Talvez como seus pais dizendo: "Olha, filho você tem que olhar para os dois lado da rua antes de atravessar." ok.,, você sabe que tem que olhar, mas você esquece ou não seria melhor que alguém lhe desse a mão? Seria, pois quando se é criança a mente está muito ocupada com uma confusão de pensamentos.


"Sentir certas coisas por certas pessoas certamente é uma droga!"

Parece coisa de adolescente ou aqueles blogs de pessoas depressivas... e antes que alguém cite algo sobre "ser espiritulaizado"... AVISO!! Teremos problemas daqui por diante.
É... vai ter uma certa briga de "eus"... um eu que quer se expressar pelo modo poético, engraçado, sarcástico e o tal... "espiritualizado". Se dá para ser o meio termo? Não sei.
Quando você passa a seguir um caminho espiritual, não dá para falar de ética e depois ficar falando mal do seu vizinho, por exemplo.
Quando se envereda por essa estrada, é notável que nos tornemos mais compreensíveis, pacientes etc. Ficamos mais queridos, mas perdemos um pouco da acidez... isso é notável. Me disseram isso uma vez: "Como você ficou sem graça!" - rs
O curioso é que te olham como alguém um tanto perfeito, mas aí quando você escorrega/erra, a primeira coisa que lembram é sobre seu lado espiritual(!!). Como se você deixasse de ser humano, sei lá.

Respostas
Ás vezes buscamos tantas respostas que ficamos confusos. Tantas direções e o vento não sopra... Aí você tem que esperar, esperar e esperar. Ou jogar tudo pro alto!!
Nunca tive tanta vontade de jogar tudo para o alto. Deve ser a idade. Já não preciso que me digam que preciso olhar para os dois lados antes de atravessar a rua... mas uma mão amiga faz muito bem.

Até...