domingo, 30 de setembro de 2012

Aromas - Além da Imaginação

Um dos sentidos que mais aguça a nossa memória e, conseqüentemente, a nossa imaginação é o olfato, tendo como órgão correspondente o nariz.
Pela técnica de Leitura Facial o nariz é o órgão responsável pela nossa força e vitalidade, porém, pela Medicina Tradicional Chinesa, o nariz está associado diretamente ao chackra cardíaco, ou seja, o coração, sede dos nossos sentimentos.
Há milênios o ser humano percebeu o poder que os aromas manifestam em nosso cérebro. A lembrança dos sentidos pode trazer ao nosso consciente situações que, aparentemente estavam esquecidas ou adormecidas e dessa maneira, desencadear um retrocesso ao passado, instantaneamente, ativando nossos instintos mais profundos.
Quando inalamos um aroma, ou perfume que nos marcou em determinada época de nossa vida, retornamos a esse momento automaticamente, por uma fração de segundos, que seja.
As lembranças e recordações voltam à nossa mente como se o tempo não tivesse passado.
Não há quem não se lembre do aroma de um bolo saído do forno, preparado pela avó, tendo as espátulas da batedeira como recompensa pela espera...
Um café passado na hora.... com um pão francês saído do forno.... Hummmmm!!!!!
E por incrível que possa parecer, neste momento, escrevendo esta matéria, começo a salivar e com uma vontade tremenda de tomar um cafezinho.
E aquele brigadeiro em que o tempo de espera para esfriar parece interminável e, às vezes, acabamos queimando a língua pela ansiedade de saciarmos as nossas carências olfativas e emocionais.
Poderia citar uma enormidade de situações pelas quais todos nós passamos, mas o que interessa é o que cada aroma causa em nossas emoções e energias, por isso colocarei abaixo uma lista de propriedades para que você possa utilizar o que é natural em você de uma forma mais consciente, dando ênfase ao aroma de chocolate, afinal de contas, talvez este ano, o coelhinho da páscoa poderá trazer não só o ovo de chocolate, mas também um perfume ou essência a ser utilizada em momentos mais íntimos.

Aromas e suas Propriedades

CHOCOLATE - Bem estar, alegria. Supre as carências, pois traz ao nosso cérebro a sensação de prazer com a liberação da cerotonina que é responsável pelo nosso bem estar.

ALECRIM - Limpa o cardíaco afastando as tristezas, atraindo alegrias

ARRUDA - Contra a negatividade

ALFAZEMA - Limpeza e purificação

DAMA DA NOITE - Atrai amor equilibra as emoções

BERGAMOTA - Proteção, Boa sorte e confiança

CANELA Prosperidade e atração

CAMOMILA - Acalma

JASMIM - Espiritualidade e Paz

CRAVO DA INDIA - Prosperidade

7 ERVAS - Purificação

SANDALO - Prosperidade e expansão

ROSAS VERMELHAS - Atração Amorosa

ROSAS BRANCAS - Harmonização

HORTELÃ - Concentração e Memória

FLOR DE LARANJEIRA - Alegria e Tranquilidade

CEDRO - Força e Coragem

VERBENA - Amor

EUCALIPTO - Saúde e Purificação

ALMISCAR - Atrativo Feminino

MORANGO - Amor

CIPESTRE - Proteção e Vitalidade

PITANGA - Direcionamento para se conquistar a prosperidade

MIRRA - Proteção e Limpeza

LÍRIO - Paz e Espiritualidade

LÓTUS - Restaura a vitalidade

CÂNFORA - Limpeza

CEREJA - Atrai clientes

Escolha a forma que mais te agrade e desfrute dessa maravilha abençoada pela natureza. O que não falta são opções para você se deliciar.
Use e abuse da imaginação, você merece....

Ivana Regina

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Aline... rs

Estar junto

Fiquei olhando ela dormir... e já não conseguia me lembrar quantas vezes adormeci enquanto ela afagava meus cabelos.
A menina dos brincos que nunca combinavam, estava sempre sorridente quando a encontrávamos para mais uma noitada!
Várias vezes tive que fazer o namorado ou o irmão, sem ter o título, só para salvá-la dos caras importunos.
Quantas mulheres interessantes não me apresentou? Quantas conversas embriagadas?
Era sempre nós dois, a espiar as situações mais engraçadas que acontecia com amigos, quando o dia já amanhecia.
Nunca liguei para os sapos que ela beijava. Parecíamos dois irmãos!
Havia muito carinho, respeito e admiração. Mas com o tempo surgiu uma tal... cumplicidade!
Queixávamos um ao outro, sobre nossos pseudo-relacionamentos. Nos aconselhávamos, para que tudo ficasse bem e se não estava dando certo... melhor terminar a novela.
Até que um dia... alguém a dispensou. O cara de bobo, deixou um grande estrago, coisa de alguns meses...
Fiquei admirado! Afinal, o que seria?
"A maldição do Amor" - foi a resposta.
Tentei fazer uma boa ação: Prometi que ficaria mais próximo dela, até que as feridas cicatrizassem.
Peguei no colo, levei para passear... cuidei! Mostrei meu mundo como ela nunca tinha visto e... ops!
Uma noite ela me olhou diferente. Um olhar questionador e encantador!
Tentei disfarçar, tentei me livrar daquela armadilha... Tentei.
Agora, observando à minha volta, vejo como tudo mudou... meu apê está sempre arrumadinho. Hoje tenho um aquário com peixes, plantas na sacada e ouço jazz antes de dormir.
Não tomo mais refrigerante... mas ainda tem vodka na geladeira. Ela "aprendeu" a gostar de açaí, chás e mpb.
Outro dia, conversávamos sobre nomes de crianças... eu deitado no sofá e ela fazendo o jantar.
Comentou da cor das paredes, concordei com um verde tom-não-sei-o-que...
Não durmo mais como antes, onde até esquecia até de porta aberta.
Acordo sempre no meio da noite para ver se está tudo certo.

É a importância de estar com alguém.






quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Os 7 chakras

Vocês sabem o que são chakras?
Esse vídeo mostra de uma forma bem clara e interessante...



quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O louro... rs!

Cada vez mais comemos produtos industrializados e nem temos a simplicidade de agradecer pelos alimentos que consumimos todos os dias. Já pensaram nisso?
Por esse motivo, aqui no blog teremos publicações relacionadas ao que nos é natural... a NATUREZA!

Hoje, nosso convidado é... o Louro! rs

“O loureiro era a árvore consagrada ao deus Apolo, deus grego da profecia, poesia e cura. As sacerdotisas transmitiam suas profecias após, entre outros rituais, comer uma folha de louro. Na Antigüidade greco-romana era símbolo de glória, com as coroas feitas da erva.”

Nomes Populares: 
Louro, loureiro

Nome Cientifico:
Laurus nobilis

Propriedades:
É desobstruente, digestivo, estimulante, expectorante, excitante, hepático. Indicado contra dor de cabeça, espasmo, dor de estômago, fígado, gases, reumatismo.

Parte usada:
Folhas (usado como chá tradicional, infusão, decocção, maceração)


Uso mágico:
O louro é muito utilizado em feitiços e divininações de amor, e ajuda a acalmar brigas entre casais. Reza a lenda que o louro em pó, jogado em volta do travesseiro da pessoa amada, reduz a infidelidade.
Se usado em um ambiente comercial, atrairá clientes. Protege contra todas as formas de mal e atrai boa sorte e riqueza e, por isso, geralmente é utilizado perto de caixas registradoras e nos bolsos das pessoas.
O louro tem sido utilizado em ritos de purificação e exorcismo desde os tempos antigos. No passado, na Índia, os mortos eram enterrados sob o chão das casas, e os familiares colocavam um potinho com louro na janela em respeito ao morto. Também há evidências de uso no Egito, na Grécia e em Roma. Nos dois últimos, havia quem acreditasse que o louro só nascia no jardim daqueles que tinham má sorte ou sofriam agressões físicas.
Tê-lo plantado em casa traz felicidade e paz. Pode-se utilizá-lo em casos de magia simpática e também em rituais de auto-dedicação e purificação, tanto queimado quanto em forma de banho.
Para obter proteção, é bom comer pratos que contenham louro, fazendo uma correta visualização desse propósito. 


(Fonte: http://mulherverde.blogspot.com/2009/02/louro-parte-2.html)


Esse vídeo é muito bacana! Retrata algo por trás de uma história, que muitas vezes, não nos damos conta. Segurem-se... rss





terça-feira, 25 de setembro de 2012

Mãe... sua danada! rs

Morre lentamente – Pablo Neruda


Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos. 

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.

Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.

Crer ou não... ser?

Tem uma pedra no meu sapato... rss! Algumas coisas nos incomodam e então... O que fazer?
Tudo que é demais não é bom. Outro dia desses fui testado por uma pessoa fanática religiosa! Vejam vocês... rs
Religião, cada um tem a sua... ou não. Uma coisa que aprendi com as minhas crenças, é que não devemos debater sobre religiões e isso é muito correto.
Um defeito que algumas pessoas tem é de tentarem convencer o outro com sua verdade. Não faço isso, jamais! Pode ser que eu me empolgue, falando algo sobre, mas nunca vou dizer que o que eu acredito é melhor do que a crença alheia. Gosto até de ouvir sobre outras religiões, conhecer etc. Até vou "me apropriando" do que mais me agrada em cada nelas... quem sabe um dia eu crie a minha? rss
Voltando a tal pessoa... ele me provocava com perguntas, citava a bíblia etc. Eu respondia o que me convinha, mas procurava sempre ouvi-lo e algumas vezes questioná-lo, sem ofender. Mesmo que eu tenha sido ofendido algumas vezes, não dei importância... eis, uma certa diferença.
Mas chegou um certo momento que tive que pedir ajuda... lá de cima! rss... estava sem paciência e não podia, simplesmente, largar o sujeito ali, até porque trabalhávamos juntos.
No fim fui atendido e deu tudo certo... o cara se tornou mais agradável e percebeu que cada um vê a vida ao seu modo e isso não quer dizer que devemos olhar todos para um lado só.
Chegando em casa, naquela rede social... um ateu fervoroso (!!), postava várias coisas atacando ou provocando pessoas religiosas!! Parece mentira mas não é, rss...
Pergunto: Pra que?
Havia um outro (ateu), depressivo que não encontrava uma saída para seus problemas e ainda colocava um certo deus em questão... mas ele não acredita, não é mesmo?!
Conheço ateus que somente se forem perguntados... eles dirão que são. Não ficam atacando ou provocando, sabem?
Essas pessoas que por mais que não creiam em algo "invisível", vamos dizer assim, creem em si mesmas. E isso é bacana, porque a pessoa busca suas próprias forças para correr atrás dos seus ideais.
O fator em comum dessas situações não é o de não se ter uma religião. O que é incomoda, é a falta de respeito de ambos os lados!!
Acabam crendo que suas verdades são absolutas, tendo que passar por cima das opiniões contrárias.
Aqui, o que faço é compartilhar experiências que á mim são benéficas, transformadoras e me sinto feliz em dividi-las.
Não tenho porque inventar nada e me policio para não cair num certo fanatismo.
O problema em si não é a religião ou a falta dela, mas a falta de perceber o outro, de respeitá-lo.
Chegará um dia que não precisaremos de religiões... todos partilharão de um bem comum e então, teremos um mundo melhor.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Saudade...

Um dia a maioria de nós 
irá se separar. 
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, 
das descobertas que 
fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que 
compartilhamos. 

Saudades até dos momentos de 
lágrimas, da angústia, das 
vésperas de finais 
de semana, de 
finais de ano. 
Enfim... do companheirismo 
vivido 

Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida. Talvez continuemos a nos encontrar. Quem sabe, nos e-mails trocados... 

Podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens... 
Passarão dias, meses, anos... até este contato tornar-se cada 
vez mais raro. 
Vamos nos perder no tempo... 

Um dia nossos filhos verão aquelas 
fotografias e perguntarão: 
Quem são aquelas pessoas? 
Diremos que eram nossos amigos. 

E isso vai doer tanto... 
A saudade vai apertar bem dentro do peito. 
Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... 

Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um 
último adeus de um amigo. 
Entre lágrimas, nos abraçaremos. 
Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia 
em diante. 

Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida isolada do passado. 
E nos perderemos no tempo mais uma vez. 

Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida isolada do passado. 
E nos perderemos no tempo mais uma vez. 

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixe que a vida passe em branco e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades... 

“Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos” 

Vinícius de Moraes 

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Tarde de domingo

"Numa tarde de domingo, o calor pulsava pela cidade. Mas em algum lugar duas pessoas se atreviam a estar juntas. Não se exibiam para fotos, não estavam bebendo, não estavam numa festa... estavam juntas.
Conversavam sobre coisas ou acompanhavam algo pela internet...
Do lado de fora uma música insistia em ocupar seu lugar na cena... tocava algumas do Roberto.
Por um instante, uma das pessoas teve um "quase" déjà Vu... onde sentiu o mesmo calor de uma tarde de domingo, um lugar qualquer do seu passado.
Uma sensação rara, como se fosse buscar na memória, imagens de uma tarde... mas as imagens não vinham, só o SENTIR...
Experimentava em meio a isso um estado de conforto, onde estava muito à vontade. Talvez na imagem que tentou buscar faltasse algo... faltasse o AMOR!
Olhou para si e suspirou... imaginando que um dia, tentaria também regatar aquela cena. E ela viria com todos os detalhes, inclusive o som de uma das músicas do Roberto..."

Dedicado à quem vem me proporcionando Tantas Emoções.
Tudo que é verdadeiro impressiona, e vale muito a pena... Obrigado!

domingo, 16 de setembro de 2012

Intimidade

Por esses dias me dei conta como algumas coisas em minha vida mudaram... e as mudanças tem suas consequências, não é?
Percebi que quando quero determinadas coisas e me dedico, acabo conseguindo. Ás vezes é preciso ter paciência... e quando isso acontece, não precisar ficar expondo... esse é o meu jeito.
O cara que vos escreve, é sim, uma pessoa ligado ao "mundo espiritual"e não tenho vergonha disso. Pelo contrário... Recebo muita coisa boa! MAS nem pensem que minha vida é um comercial de margarina onde tudo é perfeito... tenho dívidas como todo mundo, tenho problemas como todo mundo, MAS o modo de encarar tudo isso mudou.
Hoje por exemplo, um projeto que ajudei a criar... se foi (!?), algo de uma riqueza enorme, algo que mexia com as pessoas etc. Uma ideia muito simples que deu bons resultados... MAS... rs
O que fazer, agora? Chorar, culpar os outros ou me culpar? Jamais!! O que tinha que ser... foi feito! Sementes foram plantadas e espalhadas e... novos projetos virão, com certeza.
Náo é que seja melhor pensar assim... isso é o REAL! Diante de tudo, dei o melhor de mim e posso dizer, foi om Máximo! Que orgulho! Sempre vou guardar comigo os resultados disso.
Além, das parcerias que foram... fundamental! Como é bom ter com quem contar... E gente de qualidade, gente do bem.
Foi mais um grande aprendizado.
Sabem quando você pensa em fazer algo, não só por você mas pelo outro, e de graça? De corpo e alma.
Foi isso... e vou ficar com saudades.
Um fase se foi... hora de começar um nova!

Missão: Trabalhando meu mundo... por um mundo melhor!!

Obrigado... sempre!


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A Felicidade

A Felicidade é a soma das pequenas felicidades. Li essa frase num outdoor em Paris e soube, naquele momento, que meu conceito de felicidade tinha acabado de mudar. 
Eu já suspeitava que felicidade com letras maiúsculas não existia, mas dava a ela o benefício da dúvida. Afinal desde que nos entendemos por gente aprendemos a sonhar com essa felicidade no superlativo. 
Mas ali, vendo aquele outdoor estrategicamente colocado no meio do meu caminho (que de certa forma coincidia com o meio da minha trajetória de vida), tive certeza de que a felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro. 
Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas. 
Um por do sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café recém coado, 
Um livro que a gente não consegue fechar, um homem que nos faz sonhar, uma amiga que nos faz rir. 
São situações e momentos que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem, alegrias de pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias. 
Eu contabilizo tudo de bom que me aparece, sou adepta da felicidade homeopática. Se o ziper daquele vestido que eu adoro voltar a fechar (ufa!) ou se pego um congestionamento muito menor do que eu esperava, tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo cada segundo. 
Alguns crescem esperando a felicidade com letras maiúsculas e na primeira pessoa do plural:”Eu me imaginava sempre com um homem lindo do lado, dizendo que me amava e me levando para lugares mágicos”. 
Agora, se descobre que dá para ser feliz no singular: Quando estou na estrada dirigindo e ouvindo as músicas que eu amo, é um momento de pura felicidade. Olho a paisagem, canto, sinto um bem estar indescritível. 
Uma empresária que conheci recentemente me contou que estava falando e rindo sozinha quando o marido chegou em casa. Assustado ele perguntou com quem ela estava conversando: Comigo mesma, respondeu. Adoro conversar com pessoas inteligentes. 
Criada para viver grandes momentos, grandes amores e aquela felicidade dos filmes, a empresária trocou os roteiros fantasiosos por prazeres mais simples e aprendeu duas lições básicas: 
1- Que podemos viver momentos ótimos mesmo não estando acompanhadas e 
2- Que não tem sentido esperar até que um fato mágico nos faça felizes. 
Esperar para ser feliz, aliás, é um esporte que abandonei há tempos. E faz parte da minha “dieta de felicidade” o uso moderadíssimo da palavra “quando”. 
Esperar para ser feliz, aliás, é um esporte que abandonei há tempos. E faz parte da minha “dieta de felicidade” o uso moderadíssimo da palavra “quando”. 
Aquela história de “quando eu ganhar na Mega Sena”, “quando eu me casar”, “quando eu tiver filhos”, “quando meus filhos crescerem”, “quando tiver um emprego fabuloso” ou “quando encontrar um homem que me mereça”, tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer da felicidade de hoje. 
Esperar o príncipe encantado, por exemplo, tem coisa mais sem sentido? Mesmo porque quase sempre os súditos são mais interessantes do que os príncipes; ou você acha que a Camilla Parker- Bowles está mais bem servida do que a Victoria Beckham? 
Como tantos já disseram tantas vezes, aproveitem o momento, amigos. E quem for ruim de contas recorra a calculadora para ir somando as pequenas felicidades. 
Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas alegrias é uma operação matemática muito modesta para nossos tempos. Que digam! 
Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera. 


(autor desconhecido)


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

As fotos é que pagam o pato

Depois de uma briga histórica, daquelas de não deixar coisa nenhuma em pé, você se vê completamente sozinha, o romance acabou. Ele não era nada daquilo que você pensava, é um cafajeste, um galinha, um insensível. Você corre até a cozinha, pega uma tesoura afiada, voa para seu quarto e, bufando de ódio, tira do armário a caixa com todas as fotos que vocês tiraram durante o namoro e começa a (não faça isso, garota, você vai se arrepender, o cara fez parte da sua história, um dia esta raiva vai passar e você nem lembrará do rosto dele, vai querer recordá-lo, larga esta tesoura, não faz bobagem, me escu...) picar bem picadinho todas as fotos em que aparecem juntos, menos aquela em que você está uma deusa - esta você vai cortar pela metade, e a parte em que ele aparece vai para o lixo, naturalmente.
Serviço feito. Nem mesmo um expert em quebra-cabeças de 20.000 peças conseguiria juntar o olho direito com o olho esquerdo daquele infeliz, as fotos viraram farinha. E agora? Está se sentindo melhor?
Você está se sentindo um trapo. A dor da perda não se aplaca com um gesto extremado, e se o propósito era vingança, grande porcaria: o modelo fotográfico que foi esquartejado segue inteirinho da silva tocando a vida dele, não sentiu nem um arrepio quando você praticamente moeu seu sorriso lindo. Ele tinha um sorriso lindo, não tinha?
Você vai lembrar do sorriso, dos olhos, da boca ainda por muito tempo. Picotar fotos é só a materialização de um desejo: gostaríamos que certas pessoas saíssem da nossa vida instantaneamente, bastando pra isso uma tesourada. Mas o processo de despedida é bem mais lento e mais difícil. É preciso deixar o tempo agir. E o tempo age com mais parcimônia.
Mas quem quer saber de parcimônia? Mulheres com o orgulho ferido seguirão mutilando seus álbuns de fotografia, arrancando cabeças, amputando casais que pareciam colados com superbonder. Uma pena aleijar assim o passado, mas, por outro lado, talvez seja conveniente deixar bem livre este ímpeto destrutivo e o pouco apego às lembranças. Nenhum problema em descarregar nosso ódio num pedaço de papel. Sabe-se lá o que aconteceria se o engraçadinho aparecesse na nossa frente e nos encontrasse com uma tesoura na mão.

(Martha Medeiros)

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Erro e perdão


O antigo presidente Juscelino Kubitscheck dizia que costumava voltar atrás, pois não tinha compromisso com o erro. Esta frase diz tudo. Errar faz parte de nossa vida e o aprendizado com estes erros faz com que aumente a nossa experiência e nos torne capaz de não cometer pelo menos o mesmo erro novamente.

Existem escolas que dizem que o erro é fundamental, apesar de nos trazer dissabores. Quando você erra você se questiona e este questionamento pode gerar uma mudança, crescimento e satisfação. Por outro lado tem muita gente que acha que não erra simplesmente porque não faz nada. Estes passam a vida comentando e criticando os erros dos outros e nunca assumem nada. A responsabilidade é sempre do governo, do funcionário de outro setor, do vizinho, enfim, do outro. Estes nunca se corrigem, pois acham que não erram e mesmo quando percebem não assumem seus erros.

Alguns ainda dizem que erraram por culpa do outro. Por outro lado, também é importante saber perdoar os erros dos outros e também os nossos. Isto mesmo. Perdoar a si próprio. Existem estatísticas que indicam que grande parte de doenças são de origem emocional e destas, a grande maioria é pela falta de perdoar. Quando achamos que alguém nos ofendeu e não conseguimos perdoar, isto fica remoendo o nosso consciente e causando distúrbios no nosso metabolismo, tais como ansiedade, depressão, insônia, hipertensão e muitos outros.

Isto vale para todos os relacionamentos, quer sejam profissionais ou dentro de nossa casa e variam de acordo com o que a pessoa representa para você. Por exemplo, se um bêbado lhe diz um monte de besteiras na rua, você não liga, pois nem sabe quem é o infeliz e logo esquece o acontecido. Se acontecer o mesmo com alguém muito conhecido ou mesmo querido, a situação muda completamente e você se magoa.

Por outro lado, é aí que mais precisamos perdoar. Provavelmente esta mesma pessoa que lhe magoou também já lhe deu muitas alegrias e entender um erro e perdoar é importante para bem viver. O médico e acupunturista Dr. Alexandre Massao Yoshizumi da Universidade de São Paulo diz que quando não há o perdão, os sentimentos e pensamentos costumam ser repetitivos sobre o assunto, e isto gera uma estagnação da energia, um tipo de curto circuito emocional que nos impede de ir adiante.

Quando ocorre o verdadeiro perdão, a pessoa permite que a energia flua dentro dela, desintoxicando os órgãos atacados. Por exemplo, o fígado é atacado pelos sentimentos fortes de raiva, mágoa e frustração e livrando-se deles, a doença pode desaparecer. Não devemos nos envergonhar em corrigir nossos erros, mudar de opinião e perdoar. Isto nos fará mais felizes e saudáveis.

Por Célio Pezza

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Exigências da Vida Moderna


Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro.
E uma banana pelo potássio.
E também uma laranja pela vitamina C. Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir a diabetes.
Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água. E uriná-los, o que consome o dobro do tempo.
Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos (que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão). Cada dia uma Aspirina, previne infarto. Uma taça de vinho tinto também. Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso. Um copo de cerveja, para... não lembro bem para o que, mas faz bem. O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber.
Todos os dias deve-se comer fibra. Muita, muitíssima fibra. Fibra suficiente para fazer um pulôver.
Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente. E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada. Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia...
E não esqueça de escovar os dentes depois de comer. Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax. Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia.
Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia, mais as cinco comendo são vinte e uma.
Sobram três, desde que você não pegue trânsito. As estatísticas comprovam que assistimos três horas de TV por dia. Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora (por experiência própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a meia hora vira uma).
E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar delas quando eu estiver viajando.
Deve-se estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações.
Ah! E o sexo! Todos os dias, tomando o cuidado de não se cair na rotina. Há que ser criativo, inovador para renovar a sedução. Isso leva tempo - e nem estou falando de sexo tântrico.
Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de estimação. Na minha conta são 29 horas por dia.
A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo! Por exemplo, tomar banho frio com a boca aberta, assim você toma água e escova os dentes. Chame os amigos junto com os seus pais. Beba o vinho, coma a maçã e a banana junto com a sua mulher... na sua cama.
Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos, uma colherada de leite de magnésio.
Agora tenho que ir.
É o meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho que ir ao banheiro.
E já que vou, levo um jornal... Tchau!
Viva a vida com bom humor!!!"
Luís Fernando Veríssimo

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Mutantes

Somos as únicas criaturas na face da terra capazes de mudar nossa biologia pelo que pensamos e sentimos!
Nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificados por eles. Um surto de depressão pode arrasar seu sistema imunológico; apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente.
A alegria e a realização nos mantém saudáveis e prolongam a vida.
A recordação de uma situação estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse.
Suas células estão constantemente processando as experiências e metabolizando-as de acordo com seus pontos de vista pessoais.
Não se pode simplesmente captar dados brutos e carimbá-los com um julgamento.
Você se transforma na interpretação quando a internaliza.
Quem está deprimido por causa da perda de um emprego projeta tristeza por toda parte no corpo – a produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz-se, o nível de hormônios baixa, o ciclo de sono é interrompido, os receptores neuropeptiídicos na superfície externa das células da pele tornam-se distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos e até suas lágrimas contêm traços químicos diferentes das lagrimas de alegria.
Todo este perfil bioquímico será drasticamente alterado quando a pessoa encontra uma nova posição. Isto reforça a grande necessidade de usar nossa consciência para criar os corpos que realmente desejamos.
A ansiedade por causa de um exame acaba passando, assim como a depressão por causa de um emprego perdido.
O processo de envelhecimento, contudo, tem que ser combatido a cada dia.
Shakespeare não estava sendo metafórico quando Próspero disse: “Nós somos feitos da mesma matéria dos sonhos.”
Você quer saber como esta seu corpo hoje?
Lembre-se do que pensou ontem.
Quer saber como estará seu corpo amanhã?
Olhe seus pensamentos hoje!
Ou você abre seu coração...

ou algum cardiologista o fará por você!

Por Deepak Chopra 



terça-feira, 4 de setembro de 2012

O dia que encontrei Julia Roberts

Era uma manhã de domingo, quando resolvi levantar mais cedo que de costume. Fui comprar um jornal. O dia estava ensolarado e isso já movimentava as pessoas nas ruas.
Perto da banca me deparei com uma figura que se destacava de tudo... era como se fosse uma pintura jogada num lago. Meus passos se petrificaram e fiquei observando aquela imagem. Por um momento estaria eu ainda respirando? Não sentia mais...
Não sei quanto tempo durou todo esse transe mas quando finalmente sai dele, caminhei ao meu destino... Senti um leve perfume no ar e quanto mais me aproximava... mais era a certeza de que quem estava ali era a "Linda Mulher", Julia Roberts!
Os cabelos eram ruivos-cor-de-fogo, como se houvessem sido desenhados. Procurei um fio fora do lugar e talvez até o tenha encontrado, mas não queria ver, não era preciso. As roupas não eram extravagantes, porém, de uma certa elegância, conforto e lhe davam um contorno perfeito à silhueta.
O jeito que olhava as revistas era de uma certa apatia, parecia estar matando o tempo... até que num simples gesto se virou e olhou para mim.
Existem momentos na vida que nada precisa ser dito, compreender já basta e aquele olhar era de receptividade. Já o sorriso... foi como se me roubasse totalmente o meu fôlego! Pensei que deveria ser essa a sensação do último sopro de vida. Por um momento morri e nasci novamente.
Voltando à minha nova vida fiquei a contemplar Julia... como era bela!
Não era como nos filmes, onde não se consegue ver as imperfeições. Aliás, que imperfeições? Ela respirava, tinha pelos no braço e rugas... fantástico!
Tentei falar alguma coisa, mas só com olhar ela indicou que queria tomar um café. Entramos naquela padaria e então me dei conta que todos olhavam, olhavam e olhavam para ela. Era como se ela houvesse embriagado todas as pessoas... as mulheres pareciam conviver melhor com a situação, mas mesmo assim estavam extasiadas.
Sentamos e eu pedi dois cafés. Ela não usou adoçante, só duas colheres de açúcar. Ficamos assim, sem dizer nada, saboreando a bebida. Um monte de perguntas vinham em minha mente, como por exemplo: O que ela  fazia ali? E porque estava tão pensativa? Quando seria seu próximo filme? Ou...
Ela terminou o café e fez sinal para que saíssemos. Terminei o meu e paguei, sem não deixar de notar que ela pegou seu torrão de açúcar e o embrulhou num guardanapo.
Saímos e na rua eu já quase me acostumava com todos aqueles olhares que se acercavam de nós... Por um momento, flutuei e curti a sensação de ser amigo ou sei lá o que de Julia Roberts... Eu explodia de alegria internamente, tive vontade de gritar, de dar uma cambalhota ou simplesmente beijá-la... mesmo que fosse no rosto! Mas se fosse outro beijo... nem conseguia imaginar.
Seguimos diante das ruas e notei que as pessoas, por mais que estivessem curiosas ou admiradas não se atreviam a chegar perto. Era como se ela criasse um campo de força, onde as pessoas eram repelidas. Ela via as pessoas, mas não as olhava... parecia distraída, perdida dentro de si mesma.
Nos aproximamos de uma praça e ela pegou levemente minha mão, me guiando para a grama. Eu, já muito acostumado à tudo aquilo ria e suspirava... parecia uma criança ao descobrir o primeiro amor.
Sentamos na grama e na hora lembrei de uma cena do filme: Um lugar chamado Notting Hill - logo no final, onde ela aparece grávida.
Ela se ajeitou e deitou no meu colo... era como se quisesse contar alguma coisa e eu resolvi perguntar, mas fui interrompido outra vez, quando ela colocou a mão em minha boca. Por um momento pensei: Seria Julia muda? - uma farsa ou algo assim? Não importava, agora meus dedos se embaralhavam em seus cabelos. Era como se fosse tudo uma brincadeira, onde ela permitia à experimentação.
Riu por algumas vezes, deixando ir embora aquele ar de perdida... e adormeceu. Fiquei velando seu sono, tentando imaginar o que sonhava ou era eu quem sonhava acordado?
Uma grito ouvido longe me despertou... "Juliaaaa!!" - alguém bradava.
Parecia que nossa história caminhava para um desfecho. Pensei em esconde-la, mas como esconder uma mulher daquele tamanho? Ainda mais dormindo...
A voz se aproximava e tomei coragem e a acordei. Ela abriu os olhos confusa, mas pareceu reconhecer a tal voz.
"Desculpe, preciso ir..." - foi a única frase que disse durante todo esse tempo.
Antes de se levantar, pegou de leve minhas mãos e pôs algo entre elas. Me deu um suave beijo nos lábios e se despediu.
Eu fiquei observando-a sumir na paisagem com uma figura que parecia ser seu empresário, agente ou sei lá o que. Ela ainda olhou para trás... uma única vez.
Me deitei na grama, olhei para o céu e naquele momento parecia que ia chover... Mas o que eu tinha em minhas mãos?

Um torrão de açúcar.