terça-feira, 17 de abril de 2012

Tudo tem seu começo, meio e...

Mergulho para buscar fôlego, para desacorrentar-me do passado.
Ele, que vem me assombrar e me tirar a sanidade.
Rezo e não adormeço, enlouqueço...
Converso com estranhos para não dialogar comigo, nem com a solidão.
Falta chão, sobra vazio... a noite se tornou ingênua.
O dia vem me brindar, com tédio... um pouco mais!
Lá  em cima, alguém brinca com as almas aqui embaixo...
E a traquiinice, rende um prêmio! Mas será possível?
Será o Benedito, será o coisa ruim?
Não, é quem me enfeitiçava, que voltou.
O que deveria ser uma festa, vira só um velório...
As flores já apodrecem e faze-las exalar o perfume de outrora,
É como pedir para que não chovevesse, nunca mais!
Os ciclos tem que ser cumpridos.



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