quarta-feira, 11 de abril de 2012

ISQUEIRO - Para incendiar a cidade... rs

Oi gente! Estamos indo, né? Isso é o que um amigo me diz ás vezes... Indo para onde? - pergunto. Ele nunca sabe me responder, só ri.

Só para comentar os textos que se passaram... eles não tem uma conexão... ou tem? Foram escritos em momentos distintos. Um estava engavetado e o outro foi escrito por esses dias. Talvez a necessidade de não me dar folga me deixe sujeito a essas pegadinhas, enfim.

Ando descobrindo que não é tão fácil mudar algumas coisas... é complicado querer mover as pessoas... quase desanimo. Mas, ainda que tudo me diga não... eu estou mudando, isso já é alguma coisa.

Preciso procurar os "isqueiros", os "incendiários" rs... sabem aquelas pessoas engajadas? É isso que preciso. Outro dia comentando essas injustiças que tanto vemos ouvi: "Mas as coisas são assim mesmo" ; "O Brasil, não está pronto..."; "Nossa educação é ruim." Nossos professores não tem preparo."
Fiquei pensando: "QUE MERDAAA!!" (desculpem) Mas se é tudo tão ruim... o que há de se fazer ? NADA? Continuo tratando dos meus problemas e cada um dos seus? Acredito que seja conformismo! É muito mais fácil, criticar... enfim! Mudemos de assunto... texto:


Frio
"Noite de inverno, o vento frio parecia bater no nosso rosto pedindo para que fossemos para nossas casas. A garoa fina ia encobrindo tudo que estava em nossa frente. Mas havia entre nós assuntos mais importantes que o clima ou a temperatura.
Sentamos num banco de uma praça, onde ali decidiríamos os limites de cada um. Negociaríamos o significado de o que representava ou aparentava nossa relação.
A sinceridade parecia estar nos olhos, mas também foi muito presente nas palavras... As mãos procuraram se aquecer ou estavam se despedindo? Só depois percebi.
Não houveram juras de amor eterno, mas houve um: "Vamos tentar." E tentamos... Os beijos selaram o pacto.
Algumas semanas e já não havia mais quem endossasse o que foi dito na praça. Aquelas palavras, aquele acordo, se foi como aquela noite.
Foi triste admitir que o fim, já tinha acontecido. Só adiamos as coisas, porque no fundo nós sabíamos o quanto valia a pena...
Hoje, passado 3 anos ainda vou à praça e fico observando o banco, tentando ver as pessoas que numa noite de muito frio, disseram que aquele amor poderia vencer os obstáculos... Naquele momento venceu, mas não sobreviveu."

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