sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O olhar

Exercícios contínuos de aprendizado do olhar: 

- Olhar a vida como dom e presente a ser cultivado; como graça que precisa ser 

acolhida com responsabilidade e gratidão. 

-Olhar a morte com a serenidade de quem sabe porque vive. Aliás, só tem dificuldade de olhar a morte quem não aprendeu a saborear a vida. Jesus ensinou, em Bethânia: “Se creres, verás a glória de Deus” 

(João 11,40). 

- Olhar para si mesmo com paciência e generosidade. Às vezes é mais fácil ser generoso com os outros do que com a gente mesmo. Tem muita coisa que gostaríamos de mudar em nós que só depende de nós, mas que ainda não conseguimos. Paciência e perseverança. 

- Olhar para os outros sem as armas que costumamos trazer escondidas no coração, pelo preconceito, pela inveja, pelo medo, pelo ciúme. Olhar para os outros como convite para a nossa própria melhora. 


- Olhar para as coisas dando-lhes o devido lugar. Nada nem ninguém que esteja fora do coração humano é capaz de preenchê-lo. 
As coisas são instrumentais que nos ajudam, mas não podem ser absolutizadas. 


- Olhar com caridade para aqueles que nos machucam – caridade suficiente para compreendermos que, como nós, são pessoas limitadas, fracas, falhas, sujeitas aos dissabores da vida. 


- Olhar com gratidão para as pessoas que nos amam, procurando corresponder a elas. Saber-se amado é gota fundamental de cura, em qualquer tempo, para 
qualquer idade. 

- Olhar com humor: o humor é fundamental para o equilíbrio humano. Ele nos dá a graça de tomarmos distancia de nós mesmos e dos acontecimentos. Ele nos permite colocar todas as coisas em perspectiva e tirar o tom dramático dos acontecimentos.

O humor ajuda a ver a vida com olhos 
novos, com novos pontos de vista. 
O humor realça as incertezas de nossa vida, mostrando-nos que ela não é previsível. 
Viver é acolher cada dia, 
como novo – completa e absolutamente novo.O humor nos ajuda a perceber 
que as coisas são relativas. 
Quem é muito sério acaba se achando muito importante e por isso não gosta do humor, que poe em risco a máscara, a couraça, a casca que reveste o balão do orgulho prepotente. O humor ajuda a desinchar o balão, pois quebra a casca. 

Aprenda a Olhar” (Pe. Léo, SCJ) 
Do livro “Gotas de Cura Interior” 

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