sábado, 21 de julho de 2012

Amargo e Afável - Prologo.




O dia estava frio, era sábado. Eu estava olhando o amanhecer pela janela do meu quarto. A névoa cobria o céu e descia até a rua.
As pessoas passavam caminhando pela rua indo trabalhar e uma moto fez barulho subindo a rua a minha frente. E eu apenas observei aquela imagem.
As pessoas já haviam sumido, a moto já havia partido quando acordei daquela imagem, e a névoa permanecia. Apenas os pássaros, era tudo o que eu ouvia. Depois as portas batendo, mais pessoas saindo... E eu olhando aquela imagem, tão nítida.
Alguns pássaros voavam, mesmo no frio, e apesar da neblina, o céu não se escondia – lá no fundo a imagem belíssima da copa da árvore inebriada pela neblina e o céu do amanhecer quase fazendo um arco iris...

“Como minha memória e minha fé, guardei a bandeira do regimento que me foi dada. Eu continuo a acreditar, como você também deve, que todos estão vivos - Todos de quem falei, e outros que não conheci tão bem. Todos eles estão vivos em algum lugar, e naquela época, eu tinha a mesma idade que você.”
A Resistência. – Render-se não é uma opção.


(Aguardem o que virá...) 

Alexandre Vieira.

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