sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Um pouco sobre Maria Bethânia




Eu posso ser só mais um fã da voz ou do talento dela. Poderia... mas não é só isso. Também não seria dessas pessoas que se descabelam... calma, rs.

Eu a "conheci", pela voz da minha mãe que desde quando pequeno, eu a ouvia cantando Bethânia e Roberto Carlos.

Os anos passaram e confesso que não tinha gosto pela mpb. Até que um dia no centro da cidade, conheci uma garota que me fez um convite para almoçar na casa de uns amigos dela.
Em outras ocasiões, teria recusado, afinal acabara de conhecer a garota. Mas resolvi aceitar.
Fui apresentado aos tais amigos que tocavam e cantavam mpb, além de outras as músicas internacionais. Fiquei admirado com o potencial daquela turma!
Algumas que eles cantaram eu conhecia pela recordação da infância umas eu gagueja na letra, outras nem sabia.

Após isso tomei gosto pela mpb, algo declarado.

Passaram-se mais uns anos e diante das descobertas espirituais... um novo mundo se apresentou!
Por muitas vezes e através da internet, eu ouvia músicas de Bethânia que me deixavam tranquilo, em paz ou com maior vontade de conhecer o novo que estava por vir.
Era algo peculiar, nunca experimentando por este que vos escreve.

Passei a prestar maior atenção na cantora, na voz, na interpretação... em tudo! Descobri a espiritualidade dela, me encantei com suas narrativas, o lado romântico etc
Tudo isso foi me conduzindo de uma certa maneira. Abrindo portas ou gavetas. Posso dizer que ela foi ou é uma das minhas inspirações. Uma das minhas mentoras.

Por isso talvez seja um admirar diferente, ou igual a de outras pessoas que como eu, sentem esse tipo de envolvimento.

Qual não foi minha alegria ao ir à um show dela?!
E posso dizer que o ingresso quase caiu nas minhas mãos, devido a forma que fiquei sabendo do espetáculo.
Não quero aqui parecer exibicionista, não preciso disso. Mas quero propagar que através dos nossos desejos reais, da nossa fé e merecimento, podemos ir galgando novos rumos para nossa vida e das pessoas que nos rodeiam, pois, do que vale ser feliz sozinho?

Salve a abelha rainha!!

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Faz tempo - parte 2

Sobre o desaparecimento da tal lente... eu a encontrei. Estava esturricada, dura e não no banheiro (?!). Não sei como ela pulou do estojo e ficou no quarto... enfim. Estranhezas.
Mas trocando a lente, percebi outras coisas...

A pratica do auto conhecimento é algo sempre bom. Uma constante. Ando revendo conceitos e me adaptando as novas situações. Não é fácil se moldar, se perceber... esse diálogo que temos que ter conosco.
E diante disso, me aquieto. Me dou intervalos para a ansiedade não me sufocar. Tem sido bom.
É uma lente nova. Esse olhar... esse reflexo de si. Pode não ser nada fácil... incomoda às vezes.

Algo tem que ser mudado. Transformado. Se está bom, pode ser melhorado. Sem acomodações.

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Despedida

Adeus, não mais a verei, é aqui que nos separamos.
Adeus, a dor está presente e ficará por muito tempo.
Adeus, não sei o que fazer com a dor, este vazio.
Adeus, as lembranças permanecerão por toda casa.
Adeus, as conversa com as plantas terminaram.
Adeus, a solidão passeia no quintal e quer entrar.
Adeus, não teremos mais o tal sonhado aniversário.

A Deus é pedido que cuide da sua despedida.




sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Faz tempo...

Das estranhezas da minha vida sempre me deparo com a perda de uma lente de contato. Me intriga onde esses seres vão se esconder. É quase um desaforo o sumiço delas. Por algumas vezes consigo desvendar o mistério, é que no banheiro elas ficam como camaleões, invisíveis.
O pior é a situação do investigador, você vai até o chão. Revira a pia uma 10 ou 15 vezes e refaz uma reconstituição sem igual.
Tem que ter atenção, e sempre umas reservas para o caso de desaparecimento.

Continuando minhas estranhezas, ando falando muito de amor sem ser romântico. E tem umas pessoas que não entendem, acham que é paixão ou um amorzinho ou zão que anda se manifestando. Não que eu esteja morto, não que não me apaixone todos os dias, mas é bom sair do trivial. Porque não posso estar apaixonado/amando a vida por exemplo? Há quem vá dizer que exista uma diferença entre um e outro (amor e paixão)... convenções.
Esse amor incondicional é o que venho saboreando, de colher ou lambendo os dedos... é delicioso! Divertido e mágico. Claro, que há as precauções, pois quando você emana tais irradiações, elas voltam mesma intensidade. Ah, quanta frescura! Ouvi alguém pensar aí... rs
Frescura é viver uma vida podado, se preocupando com o que estão pensando ou falando de você.
Este é outro fator que está caindo por terra. Tem muita gente que fica lá do alto da sua torre e apontando nossos "erros", porque só essa gente acerta... mas a vida não bobeia e já vi ela derrubar muitos lá de cima.

Estranho mas toda essa tecnologia que facilita, também nos afasta. Tudo muito rápido, superficial,,, de plástico. Não quero ter 1.000 amigos e ao mesmo tempo não ter nenhum. A sensação de receber uma carta é sem igual, viu?

A última vez que recebi uma escrita a mão? Faz tempo...