sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Faz tempo...

Das estranhezas da minha vida sempre me deparo com a perda de uma lente de contato. Me intriga onde esses seres vão se esconder. É quase um desaforo o sumiço delas. Por algumas vezes consigo desvendar o mistério, é que no banheiro elas ficam como camaleões, invisíveis.
O pior é a situação do investigador, você vai até o chão. Revira a pia uma 10 ou 15 vezes e refaz uma reconstituição sem igual.
Tem que ter atenção, e sempre umas reservas para o caso de desaparecimento.

Continuando minhas estranhezas, ando falando muito de amor sem ser romântico. E tem umas pessoas que não entendem, acham que é paixão ou um amorzinho ou zão que anda se manifestando. Não que eu esteja morto, não que não me apaixone todos os dias, mas é bom sair do trivial. Porque não posso estar apaixonado/amando a vida por exemplo? Há quem vá dizer que exista uma diferença entre um e outro (amor e paixão)... convenções.
Esse amor incondicional é o que venho saboreando, de colher ou lambendo os dedos... é delicioso! Divertido e mágico. Claro, que há as precauções, pois quando você emana tais irradiações, elas voltam mesma intensidade. Ah, quanta frescura! Ouvi alguém pensar aí... rs
Frescura é viver uma vida podado, se preocupando com o que estão pensando ou falando de você.
Este é outro fator que está caindo por terra. Tem muita gente que fica lá do alto da sua torre e apontando nossos "erros", porque só essa gente acerta... mas a vida não bobeia e já vi ela derrubar muitos lá de cima.

Estranho mas toda essa tecnologia que facilita, também nos afasta. Tudo muito rápido, superficial,,, de plástico. Não quero ter 1.000 amigos e ao mesmo tempo não ter nenhum. A sensação de receber uma carta é sem igual, viu?

A última vez que recebi uma escrita a mão? Faz tempo...

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