Tenho tido outras percepções da Vida... é como se certas situações se tornassem mais vivas. Como tomar um sorvete no fim da tarde. Mas não é tomar um sorvete qualquer, tem que ser um bem saboroso. Pra matar a tal vontade. Um daqueles que se lambe os dedos... de prazer!
Até "climaticamente", estou mudando... eu que gosto tanto do calor, me vejo aproveitando os dias frios e acreditem, algumas vezes não estou agasalhado de propósito. Só para sentir o efeito na pele, me rendo ao momento.
Ás vezes no fim da tarde vejo do meu setor o sol indo embora... dou um jeito de ir lá me despedir: dou um sorriso. É meu jeito de agradecer.
E quando tem lua cheia? ai ai... é uma nova paixão! Ficar comtemplando-a. Tentando identificar o dragão e o guerreiro.
A chuva já é um caso antigo, desde criança a admirava. Gosto de sentir e ouvir aquele vento antes que ela chegue. E se for antes de dormir, então? É muito bom!!
Agora que temos um cão, gasto bons momentos com ele, trocando energia, dando carinho, atenção etc. Faz um bem enorme!
Virei fã da natureza, da vida! Tem horas que me acho bobo, mas sei que não sou. Quando já não conseguimos ver graça nessas pequenas coisas é porque estamos vivendo no automático.
É... estou saido desse modo de vida.
Amém. rs
sexta-feira, 28 de junho de 2013
terça-feira, 18 de junho de 2013
Lacunas
Uma ausência pode significar um vazio... um espaço a ser preenchido.
E se por algum momento ali coube uma presença, hoje não mais.
É difícil se desprender de histórias, pior ainda é pensar como elas poderiam acontecer futuramente... (e essa mania de sofrer?!)
Mas é que tem situações, onde o coração baixa a guarda. Se rende ao espetáculo de uma certa presença.
Então, tudo parece ser perfeito... parece. Porque lá no fundo, ele sabe que algo não se encaixa. Há uma sombra, falta alguma coisa. Mas não são as brilhantes espectativas e sim a ausência dos tais "brilhantes". É que às vezes nos contentamos com o mais simples... e isso não é defeito ou qualidade, é o momento.
Nos acostumamos com pseudo-presenças, brincamos de nos enganar. Como se inventássemos um texto como esse e quíssemos dizer que apesar da falta de alguém, está tudo bem.
Não, não está. É uma saudade que não convém.
É a falta mais que notada... sentida e eternizada.
Amém.
-----------------------------------------------------------------------------------
"Se você olhar cuidadosamente, verá
que cada partícula no ar
Feliz ou triste está mergulhada
Dentro do sol do Universo Absoluto
Cada partícula está tão bêbada e louca quanto nós.
União … é o jardim do Paraíso
Separação .. é o sofrimento do Inferno
O amor permanente no universo
Sempre permanece coberto
E torna nu aquele que está coberto
Este é o ponto sutil."
Rumi
E se por algum momento ali coube uma presença, hoje não mais.
É difícil se desprender de histórias, pior ainda é pensar como elas poderiam acontecer futuramente... (e essa mania de sofrer?!)
Mas é que tem situações, onde o coração baixa a guarda. Se rende ao espetáculo de uma certa presença.
Então, tudo parece ser perfeito... parece. Porque lá no fundo, ele sabe que algo não se encaixa. Há uma sombra, falta alguma coisa. Mas não são as brilhantes espectativas e sim a ausência dos tais "brilhantes". É que às vezes nos contentamos com o mais simples... e isso não é defeito ou qualidade, é o momento.
Nos acostumamos com pseudo-presenças, brincamos de nos enganar. Como se inventássemos um texto como esse e quíssemos dizer que apesar da falta de alguém, está tudo bem.
Não, não está. É uma saudade que não convém.
É a falta mais que notada... sentida e eternizada.
Amém.
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"Se você olhar cuidadosamente, verá
que cada partícula no ar
Feliz ou triste está mergulhada
Dentro do sol do Universo Absoluto
Cada partícula está tão bêbada e louca quanto nós.
União … é o jardim do Paraíso
Separação .. é o sofrimento do Inferno
O amor permanente no universo
Sempre permanece coberto
E torna nu aquele que está coberto
Este é o ponto sutil."
Rumi
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Inícios...
Senhoras e senhores uma nova fase para o blogue!
Sem muitas desculpas, sumimos não é mesmo? Enfim, vamos respirar o novo... Sem promessas e mais criatividade.
Existe um cheiro no meu quarto e é de alecrim! Sim, tem um ramo dessa erva por aqui... e como é cheiroso!!
De uns tempos para cá descobri tantas coisas que gosto e não sabia. Recentemente minha memória sempre se deliciava ao lembrar de cheiro de terra molhada, coisa dos tempos de infância, olhem que loucura!
E não é que depois de tantos alguém me disse algo sobre essa olfativa lembraça?! Eu fico tão admirado com certas situações que não lembro de certas partes dessas converas. Logo eu que tenho uma ótima memória, assim como a figura deste ser que faz pano de fundo neste espaço: um elefante!
Não me perguntem porque esolhi o elefante, não agora. Talvez pela fora, talvez por estar nessa fase espiritualista ou exotérico como alguns preferem.
Essa é uma parte que seria a cereja do bolo e pretendo dividir aqui minhas experiências e descobertas. É tudo um pouco novo, mas estou me habituando... só não quero me acostumar, pois quero sentir as mais diferentes sensações que venho sentindo.
Talvez tudo isso tenha um siguinificado, de vir aqui e expor as maravilhas do mundo expiritual. Só não quero que pareça que eu esteja "doutrinando" ninguém.
Também não trataremos só disso, há muita coisa para se enveredar.
Já que estamos começando... que tal um começo?
Fui criado com a família do meu padrastro, eles tem como base religiosa o candomblé. A primeira vez que pisei num terreiro foi na casa de D. Georgina, a tia "Ô" - como era chamada pelos familiares.
Era um barracão grande e no centro uma espécie de coluna de madeira. Havia os instrumentos, três atabaques, o chão havia sido coberto de folhas e o teto era efeitado de bandeirinhas. Alguns grandes laços faziam parte da decoração... tudo muito bonito! Nunca tinha visto aquilo.
Logo, começaram os trabalhos... uma cantoria e o batuques tomaram conta do ambiente, mulheres com panos nas cabeças e saias que me lembravam as baianas do carnaval, foramavam um cículo. Ali começaram a fazer certas reverências e depois dançavam.
Eu olhava tudo admirado, com curiosidade e um certo medo... até que uma das "baianas" caiu ao meus pés (seria um sinal?).
Toda vez que havia festa, lá estava eu. Passei a gostar muito daquelas comidas "exóticas" e ficava cada vez mais admirado, curioso quanto as danças, roupas e músicas daquela religião.
As festas demoravam para acontecer. Me acostumei a isso. Por vezes ia só por não ter o que fazer mesmo. Mas minha mãe me proibia de ir em festas da esquerda. Dizia que era muito pesado, mesmo eu já sendo um adolescente.
Foi assim que conheci esta religião de origem africana.
Sem muitas desculpas, sumimos não é mesmo? Enfim, vamos respirar o novo... Sem promessas e mais criatividade.
Existe um cheiro no meu quarto e é de alecrim! Sim, tem um ramo dessa erva por aqui... e como é cheiroso!!
De uns tempos para cá descobri tantas coisas que gosto e não sabia. Recentemente minha memória sempre se deliciava ao lembrar de cheiro de terra molhada, coisa dos tempos de infância, olhem que loucura!
E não é que depois de tantos alguém me disse algo sobre essa olfativa lembraça?! Eu fico tão admirado com certas situações que não lembro de certas partes dessas converas. Logo eu que tenho uma ótima memória, assim como a figura deste ser que faz pano de fundo neste espaço: um elefante!
Não me perguntem porque esolhi o elefante, não agora. Talvez pela fora, talvez por estar nessa fase espiritualista ou exotérico como alguns preferem.
Essa é uma parte que seria a cereja do bolo e pretendo dividir aqui minhas experiências e descobertas. É tudo um pouco novo, mas estou me habituando... só não quero me acostumar, pois quero sentir as mais diferentes sensações que venho sentindo.
Talvez tudo isso tenha um siguinificado, de vir aqui e expor as maravilhas do mundo expiritual. Só não quero que pareça que eu esteja "doutrinando" ninguém.
Também não trataremos só disso, há muita coisa para se enveredar.
Já que estamos começando... que tal um começo?
Sobre religião
Me lembro que meu contato com a religião católica foi cedo... ias as vezes em missas ao domingos, não por gostar... porque me levavam. Achava tudo bem tedioso e não entendia direito o que o padre falava.Fui criado com a família do meu padrastro, eles tem como base religiosa o candomblé. A primeira vez que pisei num terreiro foi na casa de D. Georgina, a tia "Ô" - como era chamada pelos familiares.
Era um barracão grande e no centro uma espécie de coluna de madeira. Havia os instrumentos, três atabaques, o chão havia sido coberto de folhas e o teto era efeitado de bandeirinhas. Alguns grandes laços faziam parte da decoração... tudo muito bonito! Nunca tinha visto aquilo.
Logo, começaram os trabalhos... uma cantoria e o batuques tomaram conta do ambiente, mulheres com panos nas cabeças e saias que me lembravam as baianas do carnaval, foramavam um cículo. Ali começaram a fazer certas reverências e depois dançavam.
Eu olhava tudo admirado, com curiosidade e um certo medo... até que uma das "baianas" caiu ao meus pés (seria um sinal?).
Toda vez que havia festa, lá estava eu. Passei a gostar muito daquelas comidas "exóticas" e ficava cada vez mais admirado, curioso quanto as danças, roupas e músicas daquela religião.
As festas demoravam para acontecer. Me acostumei a isso. Por vezes ia só por não ter o que fazer mesmo. Mas minha mãe me proibia de ir em festas da esquerda. Dizia que era muito pesado, mesmo eu já sendo um adolescente.
Foi assim que conheci esta religião de origem africana.
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Decifra-me
No meio de mil sensações a mente se confunde e se perde da alma. Mesmo com os pés no chão fica difícil não levitar. Mas o corpo é pesado e tem que pertencer a realidade do momento. Não dá para pular etapas.
A ansiedade gera sensações de embriaguez e como criança tateando no escuro, descobre-se o medo. Ao mesmo tempo há a certeza de que na escuridão existe a luz! Seja pela certeza de que ali more um interruptor.
Um desliga e liga tão automático como seus novos truques. O que dizer sobre eles? Só sentindo...
Manipular energia virou aprendizado, conversar com o que não se vê é tão comum.
Tem uma certa diverão nisso tudo...
As descobertas e as tais mil sensações.
A ansiedade gera sensações de embriaguez e como criança tateando no escuro, descobre-se o medo. Ao mesmo tempo há a certeza de que na escuridão existe a luz! Seja pela certeza de que ali more um interruptor.
Um desliga e liga tão automático como seus novos truques. O que dizer sobre eles? Só sentindo...
Manipular energia virou aprendizado, conversar com o que não se vê é tão comum.
Tem uma certa diverão nisso tudo...
As descobertas e as tais mil sensações.
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