Sem muitas desculpas, sumimos não é mesmo? Enfim, vamos respirar o novo... Sem promessas e mais criatividade.
Existe um cheiro no meu quarto e é de alecrim! Sim, tem um ramo dessa erva por aqui... e como é cheiroso!!
De uns tempos para cá descobri tantas coisas que gosto e não sabia. Recentemente minha memória sempre se deliciava ao lembrar de cheiro de terra molhada, coisa dos tempos de infância, olhem que loucura!
E não é que depois de tantos alguém me disse algo sobre essa olfativa lembraça?! Eu fico tão admirado com certas situações que não lembro de certas partes dessas converas. Logo eu que tenho uma ótima memória, assim como a figura deste ser que faz pano de fundo neste espaço: um elefante!
Não me perguntem porque esolhi o elefante, não agora. Talvez pela fora, talvez por estar nessa fase espiritualista ou exotérico como alguns preferem.
Essa é uma parte que seria a cereja do bolo e pretendo dividir aqui minhas experiências e descobertas. É tudo um pouco novo, mas estou me habituando... só não quero me acostumar, pois quero sentir as mais diferentes sensações que venho sentindo.
Talvez tudo isso tenha um siguinificado, de vir aqui e expor as maravilhas do mundo expiritual. Só não quero que pareça que eu esteja "doutrinando" ninguém.
Também não trataremos só disso, há muita coisa para se enveredar.
Já que estamos começando... que tal um começo?
Sobre religião
Me lembro que meu contato com a religião católica foi cedo... ias as vezes em missas ao domingos, não por gostar... porque me levavam. Achava tudo bem tedioso e não entendia direito o que o padre falava.Fui criado com a família do meu padrastro, eles tem como base religiosa o candomblé. A primeira vez que pisei num terreiro foi na casa de D. Georgina, a tia "Ô" - como era chamada pelos familiares.
Era um barracão grande e no centro uma espécie de coluna de madeira. Havia os instrumentos, três atabaques, o chão havia sido coberto de folhas e o teto era efeitado de bandeirinhas. Alguns grandes laços faziam parte da decoração... tudo muito bonito! Nunca tinha visto aquilo.
Logo, começaram os trabalhos... uma cantoria e o batuques tomaram conta do ambiente, mulheres com panos nas cabeças e saias que me lembravam as baianas do carnaval, foramavam um cículo. Ali começaram a fazer certas reverências e depois dançavam.
Eu olhava tudo admirado, com curiosidade e um certo medo... até que uma das "baianas" caiu ao meus pés (seria um sinal?).
Toda vez que havia festa, lá estava eu. Passei a gostar muito daquelas comidas "exóticas" e ficava cada vez mais admirado, curioso quanto as danças, roupas e músicas daquela religião.
As festas demoravam para acontecer. Me acostumei a isso. Por vezes ia só por não ter o que fazer mesmo. Mas minha mãe me proibia de ir em festas da esquerda. Dizia que era muito pesado, mesmo eu já sendo um adolescente.
Foi assim que conheci esta religião de origem africana.
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