quarta-feira, 4 de julho de 2012

Movimento


Preciso contar histórias, preciso ouvi-las, vê-las passando diante dos meus olhos ou na minha mente.
Não posso ficar só esperando algo real... preciso ir buscá-las em algum lugar.
Talvez dentro de mim ou nas outras pessoas... talvez lá no fundo do oceano esteja uma história esperando para ser descoberta... contada!
Uma sereia que se apaixonou por um marinheiro? Mas como ela se deixou enganar? Ah, ele tinha um violão. ok...
Escrever não é fácil... já escrevi isso, eu sei. Não estou lamentando... só brincando com as palavras e a madrugada.
O que eu fiz de extraordinário ontem? Reguei as plantas e... cantei para elas. Isso mesmo, achei que estavam muito sozinhas... entediadas com sua folhas e raízes.
E elas? Bem... elas riram... e isso já me lembra "O pequeno príncipe"!
Sabem conheço algumas pessoas que eu as vejo em filmes, rs. Como uma certa moça, que vamos chamar de Dalva!
Uma moça muito religiosa, que desde criança, ia à igreja... e por conta disso foi muito cobrada... de uma certa forma, impedida de crescer. 
Então, uma fatalidade abateu-se sobre sua vida, a perda de alguém muito importante... Ela quase enlouqueceu!
Brigou com Deus, se deprimiu, fez terapia, tomou remédios... Foi uma fase muito difícil!
Até que as coisas começaram a caminhar...  e ela passou a se libertar de todos  impedimentos acumulados.
Já não era mais a mesma pessoa... ou era? Sim, era. Mas algo havia mudado... e para melhor!
Descobriu a dança e seu corpo começou a falar por ela. O corpo queria espaço, era o espaço que tanto não teve, agora tinha. A dança, foi como uma chave que dizia: "Vá, menina! Voe!"
Ela foi... sem abandonar a fé. Porque, agora tinha consciência para decidir por si mesma o que lhe faria bem ou mal...
Agora seria sua ESCOLHA que contava, acima de tudo.
A tão acanhada lagarta no casulo, virou uma linda borboleta...


3 comentários:

lógos Alethéia disse...

Alê, não gosto de ficar comentando os textos daqui, e se comento é porque acho realmente que não posso passar em branco.

Parece que estamos na mesma, rs.
Estou esperando chegar algo novo, além do novo que é velho conhecido.

Tem muita coisa acontecendo, mas passando rápido, sem deixar rastro.

Li também o "atos de uma falsa moral". Gostei, mas comentei não, não sei por quê, mas tinha um motivo. Acho que foi dito no próprio texto.

Sobre esse, gostei, gostei acima de tudo da história.

Abraço.

Alef disse...

Meu "sócio" carioca... Está esperando é? Vá atras do novo! Inspire-se! Apaixone-se novamente... invente um amor para sair do marasmo... Fale-nos da magia que é lidar com crianças! Seus dias devem ser de sol, por ter perto esses pequenos seres ao seu lado.
Saudades de falar com você. Por aqui tudo mudando... A fé se aprimorando, e com isso as provas. Até para a fogueira meu nome já foi... rss! É a vida.
Grande abraço.

lógos Alethéia disse...

E eu desejando muito nossas conversas, rs.
Aqui as coisas mudando também, mas repetindo-se os casos de outrora, rs. Não só para mim, mas também nos caminhos que correm ao lado. Somente os pequeninos me trazem novidade (e fica estranho esse "somente", porque é cada coisa, rs).

" Apaixone-se novamente... invente um amor para sair do marasmo..." - Eu ri, rs. Não me dê ideias Alê, rs. Sabes que sou tão bom nisso quanto mal, hehehe. Fico com as páginas imaginárias do "O prisioneiro dos campos de cereais" e o não tão imaginário "Fragmento do ato" que estão me inspirando de novo.
Estava eu falando com uma amiga, rs: Tenho que continuar a escrever a história porque quero ler o restante, hahaha. Só eu mesmo.

Abraço