Interrompendo o alê, enquanto ele nos deixa morrendo de curiosidade...
Vicioso sorriso.
É como um vício, foi como eu senti.
Eu não podia olhar, eu não devia - Olhar aquele sorriso.
Era, aquele, o único resquício, o único fio, uma ponta solta - Não havia a excluído por completo?
Eu não devia, eu não podia – cair mais uma vez na abstração -, mas foi irresistível. Algo me puxava a aquilo.
Como um vício, foi como senti.
Eu posso negar um pensamento, rejeitar uma lembrança, abafar um desejo desorientado. Mas...
Estava ali, a possibilidade de ver aquele sorriso mais uma vez. A última vez. E então excluir.
Tentei não olhar, tentei, não consegui.
E vê-la sorrindo... por quê é tão bonito?
...
Depois eu sei, porque não devia ter olhado, porque devia não ter caído, porque devia ter me virado.
Não é mais meu, e nem para mim, aquele sorriso tão bonito
que é meu vício idolatrado...
Alexandre Vieira
2 comentários:
Como um vício... ou um feitiço? Estaria seu coração "preso" a esse sorriso? E quem assiste o encanto, hoje consegue sorrir, mas sorrir de verdade?
Um dia vai conseguir rir com a leveza de uma pluma... pairando sobre essa história, rs.
Eu fui no seu outro blog que não vejo uma atualização e vi que você também tem este aqui e, ao ler este post, vi que este post é bem semelhante (pelo menos a essência é bem parecida) com a minha ultima escritura em meu Diário. =)
Parabéns, gostei muito e adoro quando o que eu escrevo bate com o que eu leio nos blogs que eu sigo. =*
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