domingo, 18 de setembro de 2011

Obrigado

No quarto, trancado, pensando... de onde vem a dor? Porque me seca? Retira meu tempo, me estaciona. Deve ser um grande teste... Mas são equações que não fecham.
Adormeço e descubro que em algum lugar chove alegria. Mas onde? Pego meu guarda-chuva e saio à procura.
A chuva vira um temporal. Muita lama nas ruas... penso em desistir. Corro, escorrego e caio... que tristeza!
Então, você aparece para me socorrer... Não entendo, mas está bom.
E o calor do seu abraço me tira do chão. Já não chove, mas garoa. Agora num bar tomamos um café, conversamos banalidades, rimos... esquecemos de tudo. E nada mais importa.
Me pergunto: "Como pode?" Você ri... Tenta explicar.
Ouço e não me contento, acho injusto... Vamos embora juntos.
Desperto e vejo que tudo não passou de um sonho. Você não está. Se é que um dia esteve...

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