terça-feira, 22 de abril de 2008

Tempestade em mim

Choveu... esqueci a janela aberta. Meu quaro foi inundadado, afinal foi uma tempestade!
Tudo revirado, que confusão! O vento insiste em emitir esse som... parece um assobio...
Os retratos estão no chão... as roupas, o lençol... O interessante é que eu estava dormindo e não vi nada ou fingi não ver? Estranho perceber essa invasão e ficar assistindo.
Pensei que estava sonhando... Sonhava com um dilúvio que tirava meú pés do chão.
Acordado, senti o respingar de gotas tímidas... até que elas se familiarizaram com meu rosto.
Não me movi nem quando o clarão chegou bem perto e um som ruidoso explodiu como uma bomba de fim de ano!
Os olhos filmaram toda a cena... não pisquei em um segundo qualquer...
Mesmo porque... eu ja estava morto.

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