quarta-feira, 25 de junho de 2014

Pais e Filhos

Isso vai parecer conversa de divã, mas creio que possa ser um modo de ajudar... uma única pessoa que seja. Não é uma forma de expor ninguém, então, mais uma vez pouparei a pessoa que me fez ter esse aprendizado e a reflexão.

Qual seria nosso primeiro amor? Você tem ideia? Antes que diga que é o  amoroso, da infância, adolescência etc... Afirmo que não é. Nós aprendemos o que é Amor com nossos pais, primeiramente com as nossas mães. Pois, somos gerados, alimentados junto à elas. É uma espera de meses e tudo nós sentimos, inclusive sentimentos negativos como rejeição. Eis, porque algumas pessoas tem certos problemas ou dificuldades posteriores, pode ter acontecido algo durante a gestação.

Mães e pais são o primeiro contanto com esse sentimento que é tão importante em nossas vidas... o Amor!
Agora imagine que durante sua infância haja uma... defasagem, ou a inexistência do contato amoroso entre pais e filho(a). Isso mesmo... se você não tivesse o amor de seus pais, como seria?

Uma pessoa muita querida me contou que sua infância foi algo mais ou menos assim, onde ela não teve o amor dos pais. Antes que você fique pensado que ela poderia se tornar uma pessoa revoltada ou que os amaldiçoasse, saiba que ela é uma excelente pessoa e não teve qualquer um desses sentimentos para com eles. Pelo contrário, de alguma maneira ela superou isso, não se fazendo de coitada, "amando" os pais às sua maneira e os compreendendo.

Talvez por serem pessoas que não tinham tanta instrução ou que tiveram uma quantidade enorme de filhos, não conseguiram ou souberam dar o amor devido, necessário. Não vamos entrar nessa questão.

O que acontece é que ficou um déficit, um desajuste vamos dizer assim, pois sendo uma lição que se aprende no lar, junto a família... com quem e como se aprende se não há quem "ensine"?
Antes que você pense em outras histórias como de órfãos etc, estou usando esse exemplo específico, para que então, se abra um leque mais amplo.

Criou-se uma lacuna e ela foi preenchida ou não de outras maneiras. Se foi de uma maneira positiva, ok. Mas e se não conseguiu preencher ou foi do jeito que deu?

Isso mostra o quanto podemos ser deficientes, frustrados e frustar pessoas ao nosso redor por não ter tido uma base familiar, que no mínimo nos pegasse no colo, fizesse carinhos, cuidasse não só no sentido de dar o material ou a segurança... MAS de dar o AMOR essencial que precisamos.

Não, não é fácil ser pai e mãe... se aprende na pratica, não estou julgando-os. Quero me atentar ao processo e resultado.
As pessoas que se encontram nessa situação devem buscar ajuda profissional, primeiro ter a consciência do fato ou ainda encontrar na vida um modo de superar isso, sem se agredir ou agredir o próximo.

Amem seus filhos, deixem que eles os amem... filhos amem seus pais e deixem se amar. Pratiquemos o perdão.
A magoa, o ódio, não leva ninguém para a felicidade, só para a doença e o azedume de ser.

Amemos viver!!

2 comentários:

Alexandre Scavelo disse...

Texto muito construtivo! Parabéns mais uma vez pela reflexão abordada.

Anônimo disse...

Acho qe antes de aprendemos a amar nossos país amamos nos mesmos, mesmo sem saber...
e amor de mãe ninguém oferece igual por mais qe goste nunca chegara aos pés de um amor fiel de mãe!