quinta-feira, 23 de julho de 2009

Recomeço!

Quando as horas se foram ficou só um vazio. A chave embaixo da porta quer roubar a luz que vem de fora. O dia cinzo e barulhento insiste em entrar. O barulho constante da chuva a deixa acordada. Começa a contar mentalmente os objetos do quarto como se fizesse uma prece. Como se quisesse um milagre! O pranto vem depressa como um prêmio pela derrota. O jogo acabou. E la se foram todas as fichas. Não está mais em sua mão aquela aposta.A certeza de uma verdade crua dói ainda mais. Como uma faca que fica apunhalada no peito. Parece que não irá sobreviver. Quis alguns instantes. Implorou. Conseguiu. No fundo, queria que fosse para sempre... Agora vai chorar por meses. Até uma nova pessoa surgir em sua vida.

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