sábado, 11 de julho de 2009

Poças e lamas


Uma chuva... uma preguiça... Um frio! Eu hein! Isso é o que esta sendo o sábado... Anaimadoooo, rs!


Ontem eu perdi a linha... Me exaltei! E senti minhas mãos tremerem... é quando fico nervoso isso acontece!

Mas foi algo... ha eu podia ter evitado! Mas não gosto de palhaçada! Confesso que fiquei me perguntando depois se exagerei... acho que não! Tanto acho que não pedi desculpas! Sei que a pessoa não soube se comunicar direito... ja chegou assim sabe? Jamais levo meus problemas para meu serviço e se isso acontece, fico quietinho! Até se for chorar faço em segredo.

O ruim dessas situaçãoes é que fica um mal estar depois... você não sabe o que fazer, enfim... A maré não para...

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São duas da madrugada e procuro pela manhã que não chega. Nem um bocejar me faz pestanejar... Talvez se fosse correr na rua até o suor encharcar a roupa eu adormecesse!

Mas prefiro contar as memórias de um casamento.

Prefiro reviver Olivia! Como num passe de mágica a vejo entrar pela porta do quarto e se sentar a beira da cama.

Um cheiro de lavanda invade o ambiente. Fico tenso... Estaria ja sonhando?

Agora são meus ouvidos que me traem! Ouço uma a música que ela tanto cantarolava enquanto se arrumava para sairmos. Eu na sala resmungava pela sua demora. Um vento frio entra pela janela! Fico arrepiado!

Esfrego as mãos e me pergunto o que esta acontecendo comigo... Estaria eu ficando maluco?

Minhas vistas começam a ficar embaçadas... Assustado tento achar meus óculos! Em vão...

Nesse momento percebo que há um denso nevoeiro em todo o quarto. Diante de mim algo estranho começa a tomar forma... é uma espécie de vulto! Que toma um forma de mulher!

Agora quero acordar. Sinto medo! Tento me mexer mas estou paralisado. A tal forma se materializa... É uma mulher de cabelos pretos! E eu acho que morri nessa hora...

Mas ela me tranquiliza e diz que esta tudo bem. Ela só esta ali para trazer um recado... É de Olivia!

Olivia morreu há uma semana em Montevidéu de um ataque cardiáco. E precisa que eu reze por ela e não sofra por ela, pois seu espiríto precia se desligar deste mundo...

O sol que atravessa a janela me desperta... seria tudo imaginário?

O cheiro de lavanda ainda esta no ar.

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